segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Infraestrutura alavancará a cadeia de transporte em 2010

Os planos voltados à expansão da área de infraestrutura no País, previstos para os próximos anos, vão contribuir com a retomada da indústria fornecedora de equipamentos ao setor de transportes, que em seus vários segmentos observará uma queda média de 20% nos negócios em 2009, ainda em decorrência da turbulência econômica. Os projetos de mobilidade urbana, a implantação do trem de ata velocidade (TAV), o pré-sal, concessões de rodoviárias e ferroviárias, e até o incremento no turismo podem trazer a cadeia produtiva de volta aos patamares de 2008, um dos períodos mais aquecidos da história recente do setor.

Um dos exemplos destes benefícios é o mercado de carrocerias de ônibus, cujo cálculo é de um retrocesso de 19% da produção este ano, se comparado com as 31 mil unidades produzidas em 2008. “Nessa área, temos como fatores positivos para a retomada os estudos de implantação de projetos de ônibus rápidos que devem ser apresentados como solução à mobilidade urbana nas cidades que vão sediar a Copa de 2014″, analisou José A. F. Martins, presidente do Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviário (Simefre).

De acordo com Martins, já em 2010 as vendas do segmento no mercado interno podem ser parecidas com o que foi visto em 2008, quando foram comercializadas 25 unidades. O executivo citou ainda como impulso os aportes em estrutura viária, previstos no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), e até um mercado em desenvolvimento no Brasil, que é o dos ônibus escolares, muito comum em outros países.

Além dos projetos, é claro, a perspectiva de que o Produto Interno Bruto (PIB) do País volte no próximo ano à casa dos 5%, como se vem projetando, também influenciará a recuperação, bem como a manutenção das atuais linhas de crédito, disponíveis aos segmentos envolvidos em todas as cadeias. Ainda na área dos ônibus, um outro projeto que promete imprimir força extra à industria é a reestruturação de todo o sistema interestadual e internacional de passageiros, com a prorrogação das licenças das empresas até 2011, segundo Bernardo Figueiredo, diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). “Todo esse processo desencadeará uma renovação da nossa frota rodoviária, e as empresas voltarão a investir. Isso também beneficiará a indústria”, colocou. No segmento de implementos rodoviários (que compõem os caminhões), a perspectiva é de que o ano de 2009 feche com R$ 4,5 bilhões de faturamento, representando uma queda de 20%. Porém, a expectativa para o ano que vem é de que haja um crescimento de até 10% sobre este resultado. “Os investimentos em infraestrutura, aliados ao aquecimento da construção civil e aos bons resultados do setor agrícola, vão aquecer a demanda do setor rodoviário de cargas, trazendo a necessidade de haver mais caminhões”, diz César Pissetti vice-presidente do Simefre.

Trilhos


Outro setor que está otimista para 2010 é o ferroviário. Fabricantes de vagões, carros de passageiros e locomotivas devem terminar 2009 com um faturamento de R$ 2,1 bilhões, montante menor do que os R$ 2,6 bilhões de 2008. Para o próximo ano, os empresários acreditam em um aumento do número de encomendas. “Há no País hoje projetos que somam 16 mil quilômetros de ferrovias em curso e dos quais 5 mil estão em implantação, o que deve favorecer os fabricantes de trens”, acrescentou o diretor-geral da ANTT.

Para a diretoria do departamento ferroviário do Simafre, outra forma de garantir mais oportunidades ao setor da indústria ferroviária é que o projeto do TAV garanta mais de 50% de conteúdo nacional na fabricação dos equipamentos, o que será possível também pela tão comentada transferência tecnológica.

Já o setor de motocicletas será favorecido pelos projetos voltados ao planejamento da mobilidade urbana, como a regulamentação do segmento de moto-frete, popularmente conhecido como o de motoboys, além de um marco regulatório para atividade dos moto-táxis, fatores que podem incrementar a frota do País. Em 2009, a produção de motos caiu 26%, mas a indústria pretende pelo menos chegar perto dos níveis produtivos de 2008. “Além disso, contamos a curto prazo, com fatores como a injeção de dinheiro no mercado no final do ano, com a elevação do emprego a renda dos nossos clientes-alvo para aquecer as vendas”, incluiu Paulo Takeuchi, também vice-presidente do Simefre.

Sustentável


Não é só a produção de motorizados que deve aquecer-se com as melhorias de infraestrutura: o setor de bicicletas também entra nesse bolo. “As políticas de sustentabilidade na mobilidade urbana, com a criação de ciclovias vão beneficiar nosso setor”, disse Eduardo Musa, do Simafre.

Fonte: Blog Eber/ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE LOGÍSTICA E TRANSPORTE DE CARGA

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Fotos do Tribunal do Juri














Veja também nos sites

No jornal Diário de fato
http://www.diariodefato.com.br/display.php?codigo=15189

E também no Jornal Impacto
http://www.jornalimpactoonline.com.br/VerNoticia.jsp?Id=758l

Obrigado.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Mas afinal o que é Qualidade?

Na busca por uma definição, a mais comum é a de que "Qualidade é a adequação ao uso". Pois bem, o que seria adequação senão o que eu percebo como sendo de qualidade pra mim?

A qualidade vem da percepção, de padrões pré-definidos ou estudados para atender certa necessidade ou gerar o valor que se espera de um determinado produto ou serviço.

Quando mencionamos o termo valor, nos referimos há algo intrínseco, são valores perceptíveis (tangíveis) como por exemplo um aparelho celular, ao comprá-lo, temos como testar suas funções, analisar o designe, e, se atende as nossas necessidades, pronto......temos um valor agregado nesse produto. Há também, os valores intangíveis, mais voltados às emoções, sentimentos proporcionados, exemplos: quando contratamos um serviço, é algo que não se pode mensurar em termos tangíveis, porém o resultado pode proporcionar uma sensação, ou uma "visão" de qualidade no serviço se bem executado!!!

Imagine-se recebendo algo que adquiriu através de um site, na compra, ao ver as fotos um produto maravilhoso, já na entrega (serviço), recebe da transportadora uma caixa toda amassada!!! Que valor você percebe ao ver esta embalagem?

Isso é o que chamamos de valor agregado. Por isso ao desenvolver um produto, todo o contexto da produção até a entrega final e seu consumo é cuidadosamente analisado para se criar este valor, parcerias são firmadas, há envolvimento de clientes, fornecedores, enfim, todo um esforço em processos e atividades que denomina-se Supply Chain Management (Gestão da Cadeia de Suprimentos).

Confuso? Não, na verdade a qualidade existe pra simplificar processos, padronizar e como já disse, agregar valor. Mais adiante veremos sobre Programas de Qualidade e Supply.

Bom trabalho!!!!!

Blog do Eber

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Provas

Seção das Provas Todos os Conteúdos sobre as Provas
Qualquer Dúvida ENTRE EM CONTATO COM O ANDERSON

O perfil do Adminstrador

Os desafios, tendências e exigências para os Administradores na atualidade são muito grandes, o trabalhador não mais poderá ter uma só profissão, é muito importante ter uma profissão e também outra, pois daqui alguns anos, para fechar um negócio, não será suficiente ter um diploma de administração como aliado, ter duas profissões será algo primordial.

No Brasil, o administrador, tem algumas caracteristícas predominantes, abaixo segue algumas delas:
Perfil atual do administrador no Brasil
• A maioria é do sexo masculino, casado e sem dependentes;
• Está na faixa etária de até 30 anos;
• É egresso de Universidades particulares;
• Concluiu o curso de Administração entre 2000 e 2005;
• Possui especialização em alguma área de Administração;
• Trabalha nos setores de serviços, da indústria e em órgãos públicos;
• Atua nas áreas de Administração geral e finanças;
• Ocupa cargos de gerência.
Fonte: Conselho Federal de Administração (CFA)

O Administrador também precisa ter perfil para administrar. Se ele não tiver esse perfil, estará sujeito a funções abaixo das expectativas dentro da organização, ou seja o administrador precisa ter de fato uma personalidade administrativa, enfim perfil de administrador.

O perfil de administrador na atualidade, apresenta uma série de características que vão determinar o seu sucesso ou não como administrador, entre elas estão: equilibrar criatividade com a perspicácia,visão globalizada, construir credibilidade, ter poder de persuasão e convencimento, rapidez para adaptar-se às mudanças e reagir positivamente a elas, senso de responsabilidade social, estar atento às oportunidades de mercado e tomar conhecimento do que acontece a sua volta

sábado, 21 de novembro de 2009

Você Sabia Logistica

Uberlândia - MG Capital da Logística

A malha rodoviária, ferroviária e o Terminal Intermodal de Cargas ligam a cidade aos principais mercados do País, ao Mercosul e ao mundo
Infra- estrutura e Logística deUberlândia em relação aos principais portos e sistema intermodal de transportes
Porto Seco

O Porto Seco do Cerrado, em Uberlândia, dispõe de moderna infra-estrutura para atender às necessidades de importadores e exportadores, com agilidade e redução de custos, através dos principais portos do Brasil.
A principal vantagem de usar o Porto Seco do Cerrado é o recolhimento dos custos fiscais de importação apenas no momento de sua efetiva retirada do Porto Seco do Cerrado. Além disso, os exportadores podem acompanhar o desembaraço das cargas nas proximidades de suas instalações, dispensando o uso de despachantes no porto.
Instalada em área superior a 50 mil m2, o Porto Seco do Cerrado fica situado no Distrito Industrial de Uberlândia e possui três armazéns, balanças ferroviária e rodoviária, empilhadeiras e Reach Stacker para a movimentação de contêineres. As operações de estocagem, armazenagem, movimentação e transbordo são realizadas com equipamentos de última geração.
Através do transporte em DTA (Documento de Trânsito Aduaneiro) oferecido pela Vale do Rio Doce, contêineres descarregados no Terminal de Vila Velha (Vitória) ou em Santos podem ser transportados até o Porto Seco do Cerrado em Uberlândia, e nacionalizados neste porto seco. Este serviço é um grande apoio ao comércio exterior importação e exportação para os canais Centro Oeste/Minas Gerais-Santos e Centro Oeste/Minas Gerais-Vitória.
O Porto Seco do Cerrado concentra em um só lugar todos os serviços aduaneiros e possui completa infraestrutura para os mais diversos produtos. Garante segurança total às cargas e tranqüilidade para os clientes, que contam com todos os benefícios proporcionados pela logística integrada da Companhia Vale do Rio Doce.

TREM EXPRESSO
Trem Vitória – Belo Horizonte – Triângulo
Trem São Paulo – Centro Oeste
  • O dia “D” significa o dia de início da viagem, portando “D+2” representa dois dias após o início da viagem.
  • As entregas se realizam até 1 dia após a chegada do trem no terminal de destino
  • Todas as rotas são interligáveis, assim é possível ligar Brasília a Salvador, por exemplo

  • fonte: http://www.loginforma.netai.net/1.html

Aviso Atenção!!!

Apresentação do artigo SBDS2009-005

Éco Designer

Montagem de um avião A380

Logística da Volkswagen

A história da Logística

Logística

Seguindo a linha de discussão sobre o futuro da logística, aproveito à série Vídeologística para apresentar uma mídia, produzida pela Scania, que mostra como ela imagina os caminhões daqui há alguns (poucos) anos.

Tecnologias como esta deverão se difundir também para outros modais e operações da logística, e se o desenvolvimento do caminhão representa o "Hardware" do negócio, podemos ainda usar o que foi dito pelo comentarista "suplementomais" no post anterior: "os profissionais da área precisarão dominar linguagens de programação e ferramentas de simulação". Recursos como estes são o "software" do processo, e deverão ser cada vez mais utilizados visando a otimização do desempenho operacional e gerencial na área.



fonte:logistica8

LOGISTICA: Centro de Distribucion-CEDI

OPA na TV - Logística

Prática de análise para Amor aos Pedaços

Prática de análise para Amor aos Pedaços

Introdução

Amor aos Pedaços foi inaugurada em 1982 e apresentou ao consumidor um novo conceito de venda para bolos e tortas possibilidade de comprar fáticas cujos tamanhos podiam ser estipulados pelo cliente. Isso significava acabar com reclamações, posse porque a fatia era grande demais, fosse porque era pequena de mais aos olhos do freguês.

A Situação

Desde seu inicio a empresa cresceu bastante e agora trabalhe no sistema de franquias para distribuição de seus produtos. Ocupa uma fábrica dois mil metros quadrados e emprega 200 pessoas.
- Responsáveis pela produção anual de cerca 900 toneladas de bolos, pavês, recheios musses, dentre outra delicias.
A Amor aos Pedaços tem um nome forte no mercado e é reconhecida pela qualidade de seus produtos. Oferece em suas lojas, além dos bolos e torta que fizeram sua fama, uma grande variedade de dozinhos. Também oferece kits para festa que contam com bolos, doces, salgadinhos e refrigerantes. Em época especial promove campanhas especificas – como na Páscoa, quando oferece ovos coelhos e flores de chocolate - monta cesta temáticas, cria penas embalagens de doces chocolate e confeitos que enchem os olhos (e a bocal) da pessoas de todas as idades.
A empresa tem diversos concorrentes que já pensa em a servir doces em pedaços notadamente todos os restaurantes que oferecem comida por quilo. Entretanto os produtos da Amor aos Pedaços tem preço mais elevado e a qualidade diferenciada dos oferecidos em restaurante por quilo. Alem da concorrência dos restaurantes, a Amor aos Pedaços também enfrenta a concorrência de outras descerias que entregam bolos em domicilio (delivery). Para manter seu diferencial. Já há lojas das franquias que fazem entregas de fatias de bolos, mantendo assim a característica central do negócio.
Exercício
Amor aos Pedaços está saindo bem no segmento em que atual. Analise as oportunidades e ricos, pontos fortes e fracos desse negócio.

Video motivacional

Seu nome é sua marca

Pratique seu poder de persuasão

Planejamento estrategico X Pensamento estrategico

PALESTRA MOTIVACIONAL parte 3

PALESTRA MOTIVACIONAL parte 2

PALESTRA MOTIVACIONAL parte 1

Não seja um banana - Marketing Pessoal Palestrante Persona

Marketing Pessoal - O produto é você

Fantastico marketing pessoal

Emprego de A a Z: marketing pessoal

DANIEL GODRI - MOTIVAÇÃO (BOLA CHEIA BOLA MUCHA)

A importância da Logística para as Organizações

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

A Logística e o Valor Percebido – como melhorar esta relação

Aumentando a percepção de valor dos seus produtos junto a seus clientes – Como a logística pode contribuir neste desafio?

A percepção de um mercado cada vez mais exigente é fruto de uma acirrada concorrência. As escolhas dos clientes estão pautadas sobre a necessidade de obter o maior benefício sobre o investimento realizado: obter um produto de qualidade no seu mais amplo significado, por um preço atrativo. A esta relação dá-se o nome de valor. É esta percepção que diferencia fortemente as empresas na atualidade. Num momento em que as tecnologias estão acessíveis à maioria, o marketing possui semelhante poder de persuasão, as equipes de vendas estão muito preparadas, outros componentes são necessários para que a empresa se destaque – e um destes componentes é a logística. Por muito tempo viu-se este setor como um centro de custos, mas, nos últimos anos esta situação foi alterada. É possível, através desta área, ajudar a empresa a entregar maior valor aos clientes. Como fazer e o que deve ser considerado são as respostas que este artigo fornecerá.

A luta acirrada pelos melhores clientes e a tentativa de se relacionar com os melhores fornecedores faz com que áreas antes consideradas periféricas na gestão empresarial passem a ser significativas. Uma dessas áreas é a logística, que deixou de ser responsável apenas por transportar mercadorias (um centro de custos), e passou a ser determinante para o sucesso de muitas organizações, (um centro de lucro) agregando valor aos produtos.

No entanto, a logística como é geralmente conhecida e praticada nas empresas, restrita aos processos de armazenagem, movimentação e transporte, não consegue fazer o que se espera deste setor atualmente – agregar valor ao produto frente às necessidades dos clientes.

Diversos fatores têm contribuído para que a logística assuma um papel de destaque nas empresas, dentre eles a equiparação do poder das empresas em diversas áreas que antes serviam de diferencial e a visualização da possibilidade de se utilizar o fluxo de produtos na cadeia de suprimentos como uma nova estratégia de diferenciação e redução de custos. Aliado a esta condição, atualmente a logística pode interagir com outros setores dentro da empresa e mesmo fora dela com fornecedores e clientes. Por meio de avançadas tecnologias de informação e de uma diferente visão em relação às parcerias, pode-se, por exemplo, desenvolver produtos com fornecedores e clientes, formatados para um transporte mais eficiente, agregando valor final através da logística.

O profissional de logística deve agir para a criação de valor, seja na visão dos clientes, seja na visão daquele que oferece o bem, o que significa que é preciso trabalhar com uma visão de valor para toda a cadeia de suprimentos. A agregação de valor deve beneficiar todos os atores do processo produtivo e de uso do produto.

fonte:http://www.logisticadescomplicada.com/2009/10/a-logistica-e-o-valor-percebido-como-melhorar-esta-relacao/

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Código do Consumidor

Código do Consumidor

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Materia sobre a Prova da Professora Maria Fernada

ATUALIZADO!!

Está divido em 2 parte

ANÁLISE+D...doc



ANÁLISE 2 parte

10 Dicas para Vender mais em Crises Logistica

Tenho sido muito questionado sobre qual a minha opinião sobre a crise por meus clientes, parceiros e amigos e principalmente sobre o que fazer agora. É claro que cada caso é um caso, cada empresa tem seu segmento, dimensão, gestão e atuação diferentes. Tenho acompanhado de perto muitas informações relacionadas à crise mundial e de forma geral o que tenho feito e sugerido, inclusive em minhas palestras e cursos de vendas é:

1) Faça um balanço geral: Aproveite o começo de ano e dedique um tempo para verificar junto a sua equipe como foi o desempenho no ano passado, quais objetivos foram atingidos, quais não foram e as possíveis causas. Transforme informações em gráficos, relatórios e outras ferramentas que possam ajudar a equipe e os gestores a visualizar a empresa no cenário no qual ela está inserida. Seja extremamente racional e objetivo.

2) Desenvolva uma atitude mental positiva: O ser humano é o único ser vivo do planeta que pode escolher diversos significados diferentes para o mesmo acontecimento. Ter um enfoque positivo leva a atitudes pró-ativas. Busque soluções, não problemas. Busque oportunidades. Seja otimista. A história demonstra que as pessoas de sucesso, independente de obstáculos, desafios e crises, conseguiram manter uma atitude mental positiva.

3) Encare os fatos: A crise mundial existe. E apesar de o Brasil encontrar um cenário muito favorável comparado a grande maioria dos países (eu diria até que é o melhor cenário!) não é muito inteligente fingir que nada irá mudar, que não vai haver desaceleração da economia. Agora é hora da economia real. As empresas precisam melhorar cada vez mais sua gestão em todos os níveis. É hora de identificar claramente e encarar quaisquer desafios e obstáculos com as melhores soluções.

4) Velocidade é fundamental: A palavra de ordem hoje é competitividade. Uma grande parte das empresas e suas vendas cresceram impulsionadas pela forte demanda da economia e agora a realidade é diferente. Neste cenário é preciso ter velocidade para tomar as decisões corretas e ainda mais rapidez para fazer os ajustes que se façam necessários ao longo do percurso. É melhor errar ajustando e se adequar rapidamente do que ficar esperando algum milagre acontecer.

5) Inovação e Criatividade: Reúna e ouça sua equipe de vendas em reuniões (com pauta e foco definido) para encontrar soluções. Existem centenas de histórias reais e inspiradoras de sucesso de pessoas e empresas que encontraram a oportunidade na crise, enquanto alguns choram, outros ganham dinheiro vendendo lenços.

6) Monitore minuciosamente o mercado, concorrência e economia: Estamos na era da informação. Quem tem a informação mais precisa e rapidamente, ganha espaço e sai na frente. Além disto, esteja atento para se adequar as novas realidades do mercado e acompanhe os passos da concorrência e principalmente, quais os resultados que estão obtendo, modelando seus pontos fortes.

7) Fidelize seus clientes: Pesquisas recentes de renomadas instituições mais do que comprovam que conquistar um novo cliente é muito mais caro e demorado do que manter aqueles que você já tem, portanto, faça de tudo para fidelizar seus clientes, é muito mais fácil você vender mais vezes para estes clientes, os quais você já tem um vínculo de confiança. Lembre-se de que a concorrência agora vai ser ainda mais acirrada e o cliente não vai pensar duas vezes em mudar de fornecedor se encontrar muitos benefícios a mais.

8) Invista na capacitação das pessoas e no clima organizacional favorável: Nunca tivemos tantas informações, pesquisas e métricas de resultados que comprovam com tanta exatidão a maior eficiência das empresas que investem no fator humano e no clima organizacional. Um ambiente mais agradável e harmônico é sinônimo de maior produtividade. Investir em pessoas não é mais diferencial, mas sim, necessidade de sobrevivência! A propósito, qual é a frequência que você treina sua equipe de vendas?

9) Entenda as verdadeiras necessidades do seu cliente: Esse é um dos erros mais comuns dos vendedores. Costumam falar mais do que ouvir, mas é ouvindo que conseguimos entender o que realmente o cliente/empresa precisa para satisfazer suas necessidades. Em tempos de crise, a tolerância dos clientes diminui, a exigência aumenta, portanto, entender o que realmente o cliente precisa é uma necessidade fundamental para ganhar tempo e ser mais assertivo!

10) Acredite em seu produto, em sua empresa e principalmente em VOCÊ: a história da humanidade demonstra ao longo dos anos que as pessoas que venceram na vida (e também em vendas) desenvolveram uma convicção inabalável, seja naquilo que vende pode trazer verdadeiros benefícios aos seus clientes, que sua empresa é a melhor ou principalmente em que você é uma pessoa dotada de capacidades e possibilidades infinitas...Toda criação começa na mente! Pense nisto!

fonte:guialogistica.com.br

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Gestão de estoques – Onde atuar para diminuir seus estoques e melhorar seus custos

A crise econômica está dando sinais de que ficou para trás, mas isso não significa dinheiro sobrando no caixa das empresas, muito menos que é hora de afrouxar as rédeas do controle e do corte de despesas desnecessárias.

Uma área em que sempre é possível melhorar é na gestão do inventário. Dependendo do tipo de produto com que sua empresa trabalha, o nível de estoques incorreto pode ser seu fim. Níveis adequados de estoques têm impacto direto no giro de caixa e nos custos, e nunca será demais melhorar a gestão de estoques.

Dado que os estoques estão lá para atender a uma demanda futura, normalmente desconhecida, deve-se focar na melhoria dos sistemas de gestão de estoques, de previsão de demanda e na avaliação da qualidade dos mesmos.

Menores estoques trarão ainda resultados positivos disseminados em diferentes áreas:

- menos espaço requerido, logo um armazém menor e mais limpo;
- menos manutenção e manuseio, diminuindo probabilidade de quebras e avarias, e ainda menos gastos com pessoal;
- menor obsolescência, giro mais rápido, estoques mais novos;
- menos riscos frente às flutuações de preços, para citar algumas vantagens.

No entanto, antes de gastar mais dinheiro em algo que deveria economizar dinheiro, comece pelo simples. Reconecte-se com seus clientes, conhecendo suas práticas de estocagem e de compras, e os influenciando para adaptarem-se àquilo que lhe convém, com freqüência, frete, preços diferenciados. Com custo quase nulo, pode surtir efeitos muito interessantes.

Além dos clientes, analise o fornecimento de matérias-primas e produtos. Seu fornecedor é confiável? Você tem um fornecedor “reserva”, caso o primeiro não consiga lhe atender, e até para comparar os preços praticados?

Identifique agora os elementos que contribuem com o aumento dos estoques, do ponto de vista dos modelos de gestão de estoques e dos modelos de previsão, e o que os softwares levam em consideração:

- lead time de entrega: em quantos dias seu fornecedor consegue entregar os produtos pedidos (ou, se você não trabalha com o cliente final, em quantos dias você entrega ao seu cliente)? Tenha em mente que um dia a menos na espera pelos produtos representa um dia a menos de operações em estoques que precisam ser mantidos;
- variabilidade ou confiabilidade da entrega: também pode ser entendido pelos termos técnicos desvio padrão ou variância, que os softwares utilizam. Representa a confiabilidade de que a entrega será feita no prazo estipulado.

De nada adianta as entregas serem feitas, em média 7 dias após o pedido, se num mês a entrega ocorre em 4 dias, mas no próximo ocorre em 10 dias. Esta variabilidade é levada em consideração pelos softwares, e elevará o estoque de segurança.

- má previsão de demanda: atualmente é possível fazer boas previsões de demanda com recursos relativamente limitados. Softwares de ponta farão excelentes previsões, mas isto tem seu preço. Ainda assim, isso não significa que não é possível prever a demanda, mas é preciso sempre estar atento ao erro da previsão e se o modelo é compatível com a realidade, se nenhuma mudança significativa ocorreu no mercado.
- variabilidade da previsão: da mesma forma que a variabilidade da entrega, a variabilidade da previsão (e da própria demanda, em última análise) tem seu impacto sobre o volume de estoques. Demandas muito voláteis exigirão estoque maior, e aí entra em prática o que chamei anteriormente de reconexão com seus clientes. Entenda os motivos das variabilidades e tente influenciá-los, com fretes ou preços diferenciados, para que se adaptem à sua estratégia.

Focando nestes itens, você poderá diminuir os estoques mantidos, melhorar o fluxo de produtos e com isso diminuir seus custos de operação e aumentar o capital circulante.

fonte:http://www.newscomex.com.br/mostra_coluna.php?codigo=347

Matéria PROVA Slide Professora Deise

Slide da Professora Deise do dia 09/10/2009

Critérios de Imagem e Marketing Pessoal.ppt

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

O Futuro da Logística

O Futuro da Tecnologia na Logística

O progresso do ser humano na produção pode ser dividido em três ondas ou mudanças significativas.
A primeira foi agrária, marcada pelo abandono da caça e o colher do chão, com o desenvolvimento da agricultura. Esse período durou cerca de 4.000 anos. A armazenagem foi crítica à distribuição dos produtos agrícolas, uma vez que celeiros e outros depósitos possibilitaram que as pessoas se protegessem da fome. Realizaram isso pela manutenção de um depósito de alimentos que era utilizado nos momentos de escassez de alimento.
A segunda onda, comumente chamada de Revolução Industrial, durou menos de 400 anos. As pessoas saíram das fazendas para as cidades para trabalhar nas fábricas. Os sistemas logísticos foram desenvolvidos para solucionar a movimentação de matérias-primas da fonte à fábrica e a movimentação dos produtos manufaturados da fábrica ao cliente.
A terceira onda é a era das informações, na qual acabamos de entrar. Essa onda é baseada no computador e na comunicação entre computadores. A terceira onda será caracterizada por oito mudanças importantes:

1. Vida mais curta do produto;
2. Maior variedade de produtos;
3. Maior competição;
4. Maior custo da mão-de-obra, espaço e capital;
5. Maior preocupação com a saúde e a segurança;
6. Maior uso de computadores;
7. Sistemas de transporte mais rápidos;
8. Menores Inventários.

As práticas de armazenagem deverão ajustar-se para satisfazer a terceira onda. O pensamento da terceira onda é caracterizado pela interdependência de fornecedores e clientes. O armazém é frequentemente o "estoque pulmão" entre eles, o que significa que ele precisa se adaptar a tais mudanças.
O desafio de melhorar a satisfação dos clientes por meio da melhoria da logística exige um enfoque totalmente integrado. Em muitas empresas de hoje, a função da logística é feita de forma segregada. O gerente de vendas, o gerente do armazém, o gerente de tráfego, o gerente de processamento de pedidos, o gerente de reclamações, etc., todos operam independentemente. Todos os componentes do processo logístico precisam trabalhar como um só, com cada pessoa envolvida em ter uma conscientização muito maior de como a totalidade da logística funciona. A única forma de melhorar a satisfação dos clientes é buscar a integração da logística.
Devido ao fato da terceira onda ainda ser nova, é difícil descrever como influenciará a armazenagem no futuro. É cada vez mais óbvio, entretanto, que o papel tradicional da armazenagem na era da informação está mudando rapidamente.
A prática da logística mudou durante os anos 80 mais do que em todas as décadas desde a Revolução Industrial, que começou há centenas de anos. A armazenagem é um fator-chave dessa mudança.
Parte da mudança foi um grande aumento na conscientização da logística como uma atividade empresarial crítica. Os gerentes, que nem mesmo conheciam o que significava a logística na década de 80, já estavam profundamente interessados nela no final da mesma década.

CONTROLE DE CUSTO
Para ser competitivo a longo prazo, você precisa reduzir seus custos operacionais, ao mesmo tempo que aumenta a qualidade.

ESTOCAGEM INTELIGENTE
O conceito de operar com inventários baixos, com uma mentalidade "Just-in-Time", significa que você deve transformar seu conceito de estocagem de uma restrita atividade de "guarda" para uma função de "estágio".

REDUZIR TEMPOS DE CICLO
O serviço ao cliente é chave ao sucesso atual e, para melhorar o serviço, você precisa reduzir, geralmente, o seu tempo de ciclo operacional, a fim de satisfazer as necessidades dos clientes cada vez mais exigentes.

REDUÇÃO DO ESPAÇO
Para ser um produtor eficiente de classe mundial você precisa obter o máximo de suas instalações atuais. Isto inclui fazer uso ótimo do espaço volumétrico do edifício, ao mesmo tempo que mantendo a flexibilidade das operações.

SEPARAÇÃO PRODUTIVA
Considerando a importância do serviço ao cliente, a separação acurada e oportuna dos itens e a montagem dos pedidos são cruciais. A separação produtiva significa alta acuracidade, bem como alta velocidade.

ACOMPANHAR O RÍTMO DA MUDANÇA
As necessidades dos clientes, ciclo de vida do produto, tecnologia disponível e praticamente todas as facetas de seu negócio atual estão sujeitas ao alto rítmo da mudança. O desafio é projetar suas operações para satisfazer a futuras mudanças, enquanto que satisfazendo aos padrões atuais de produtividade e qualidade.

FALAR COM DADOS
Não há escassez de dados atualmente. Contudo, a chave é fornecer um fluxo de informações acuradas e em tempo real que esteja em paralelo e controle o fluxo de materiais por toda a fábrica ou armazém. Tais dados podem ser utilizados no chão da fábrica ou integrados aos sistemas globais de informações da empresa.

TORNAR O TRABALHO MAIS SEGURO
Melhorar a segurança há muito é a meta da indústruia. Contudo, hoje em dia, as necessidades ergonômicas precisam ser integradas a esta meta, fazendo com que determinadas capacidades dos operadores sejam combinadas com as tarefas do trabalho, de modo a evitar problemas acumulados a longo prazo.

RECICLAR, REUTILIZAR, RETORNAR
Para sermos compatíveis com as necessidades ambientais, precisamos repensar nossos tradicionais conceitos operacionais e pensar em termos de reciclar e reutilizar muitos dos recursos dos quais dependemos para manufaturar e distribuir produtos. Práticas adequadas de embalagem e movimentação podem ajudar a enfrentar este desafio.

VENDER PROJETOS AO CHEFE
Mesmo após você ter enfrentado os demais desafios, ainda terá que justificar seu projeto à gerência. Em muitos casos, você pode ter que colocar uma série de benefícios, assim chamados de "intangíveis" , a fim de cumprir os critérios estabelecidos de retorno sobre o investimento (ROI).

sábado, 14 de novembro de 2009

Slide Professora Deise

Slide professora Deise do dia 12/11/2009
Planos de Negocios e Viabilidade

Ornograma das empresas

Utilizada nas muitas Guerras, que acontceram na história do Mundo, a Logística foi implementada no Exército, com a finalidade de ser na retaguarda, um setor de estratégia. Sua finalidade consistia em fazer o planejamento militar, que compunha o estudo do adversário ( pontos fortes e vulneráveis ), a definição das frentes de batalha, movimentação e deslocação das tropas e equipamentos, e programação das equipes de apoio (abastecimento técnico e suprimentos).
O Exército sempre foi na história, sinônimo de disciplina e obediência hierárquica. Talvez tenha sido este o motivo, para o grande sucesso da Logística, que tem como característica principal, ser integradora. Era um setor departamental com autonomia plena de planejamento, diretamente ligado as decisões do comando geral. Fazia a consolidação das informações e do potencial dos setores. Baseado neles, utilizava todos os recursos disponíveis, com o objetivo de alcançar as metas do grupo.
As empresas, que na história, sempre se basearam nos modelos organizacionais da Igreja e do Exército, para se estruturarem, procuraram adequar a Logística ao mundo dos negócios. Isto ocorreu pela necessidade de se ter um diferenciador, já que começávamos a viver o período da competitividade, onde era necessário uma solução integrada, que visasse um ganho global no processo e não em pontos isolados.
Muitas empresas não souberam, ou não conseguiram adequá-la e tirar todo proveito da nova situação organizacional, devido a falta de profissionais com experiência, por não ter profissionais com este perfil de visão genérica , ou por deixarem o departamento com uma autonomia limitada, onde as decisões principais e estratégicas sempre paravam na mesa de um "comandante"conservador, e preocupado com a reação dos gerentes das áreas envolvidas.
As que souberam, cresceram e serviram como propaganda de dissiminação da nomenclatura.
De uns tempos para cá, a logística foi tratada erroneamente pelas empresas, como se fosse moda. Por escutar falar, muitas começaram a criar ramificações de departamentos e chamar de Departamento de Logística. Hoje se vê muitas empresas, utilizando o nome de Logística para departamentos, onde o serviço nada tem a ver, e o pior, com gerentes reaproveitados de departamentos extintos, ou pelo fato de estarem sendo credenciados, simplesmente por terem tempo de casa.
Apesar de ter havido uma evolução, em termos da difusão e maior compreensão sobre a abrangência da Logística, graves erros continuam ocorrendo. Faltam profissionais especialistas, e nos organogramas das empresas, Logística fica sem a autonomia, que deveria ter, em baixo de departamentos conservadores e tolhedores.
É muito importante seu posicionamento no organograma, em contato direto com o comando da empresa, e fazendo a integração de todas as interfaces do sistema.
Em plena fase de globalização, onde o mercado exige que se produza mais, com menores custos, maior qualidade e melhor atendimento, a utilização da Logística nas empresas é uma questão de sobrevivência.
Para as empresas, que utilizaram no passado, a Logística de forma errada e criaram um paradigma, da eficácia do conceito, sugiro uma reavaliação de postura, procurando enfocar o assunto com uma visão geral do processo, esquecendo da administração atual, que utiliza-se muitas vezes de boas lideranças, porém isoladas, que nada contribuem para o objetivo principal da organização.

fonte:http://www.guialog.com.br/ARTIGO1.html

Estabilidade na Crise

Técnicos formados elas Etec conquistam emprego de qualidade: entre trabalhadores 86% têm vinculo formal

Além de garantir emprego para quase 80% dos formados, os cursos ministrados nas Escolas Técnicas Estaduais (Etecs) também proporcionam estabilidade profissional.
É o que mostra o relatório Egressos em número, publicado recentemente pela Área de Avaliação institucional (AAI) do Centro Paula Souza. A maioria dos Pesquisadores tem menos de 24 anos e remuneração média de até três salários mínimos (63,7%).
Segundo o levantamento, entre os técnicos que estão empregados, 86% possuem vínculo formal de trabalho – destes, 69,4% têm carteira de trabalho assinada. Além do regime CLT, consideram-se como vínculo formal as seguintes situações: autônomo regular, microempresário e servidor público.
No eixo tecnológico de Produção Industrial (que engloba cursos como Produção de Açúcar e Álcool, Calçados, Curtimento e Tecelagem) esse índice é ainda maior: cerca de 95% dos técnicos estão na formalidade, 76% deles com carteira assinada.
“Os cursos oferecidos nessas áreas são focadas nas necessidades do setor produtivo. Existe ainda a questão da oferta de profissionais especializados” avalia Almério Melquiades de Araújo, coordenador de Ensino Médio e Técnico do Centro Paula Souza.
Um exemplo dessa situação é Rodrigo Carbuloni, 24 anos, técnico em Açúcar e Álcool, ela Etec Doutor Luiz Cezar Couto, em Quatá, região de Marília. Há dois anos, quando faltavam seis meses para terminar o curso, Carbuloni foi contratado por uma empresa do ramo de biotecnologia. “Sem a formação adequada, jamais conseguiria esse emprego. O mercado e a legislação trabalhista no setor são exigentes”, diz.
A maioria dos egressos empregados tem carteira assinada – o maior percentual é em Controle e Processo Industriais (81,6%). Os eixos com maior quantidade de autônomos e microempresários são os de Infra-estrutura e de Produção Cultural e Design.
Jefferson Santana, 26 anos, Ilustra esse caso. Formou-se em Comunicação Visual na Etec José Rocha Mendes, na Capital. Há três anos, montou sua empresa de consultoria na área de Marketing e garante que os três semestre que passou na Etec foram fundamentais para o sucesso do empreendimento. “O curso superou minhas expectativas porque não me apresentou somente ás ferramentas de trabalho. Também aguçou o pensamento criativo e visão mercadológica”, conta. A satisfação foi tanta que Santana buscou colaboradores na Etec. “Nosso estagiário escolheu o mesmo curso que eu fiz”.
De acordo com o coordenador do curso de Administração da Universidade Metodista de São Paulo, Almir Martins Vieira, a estabilidade financeira traz benefícios para todos. “Influencia positivamente no desenvolvimento do estado. O cidadão empregado sem iminente ameaça de perder tal situação está apto a comprar, consumir enfim participar do cilho econômico”.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Matéria Para Prova

MATÉRIA PARA PROVA PROFESSORA DEISE JURDICO

Matéria
Desde os tempos bíblicos, os líderes militares já se utilizavam da logística. As guerras eram longas e geralmente distantes e eram necessários grandes e constantes deslocamentos de recursos. Para transportar as tropas, armamentos e carros de guerra pesados aos locais de combate eram necessários o planejamento, organização e execução de tarefas logísticas, que envolviam a definição de uma rota; nem sempre a mais curta, pois era necessário ter uma fonte de água potável próxima, transporte, armazenagem e ditribuição de equipamentos e suprimentos. Na antiga Grécia, Roma e no Império Bizantino, os militares com o título de Logistikas eram os responsáveis por garantir recursos e suprimentos para a guerra.

Carl von Clausewitz dividia a Arte da Guerra em dois ramos: a tática e a estratégia. Não falava especificamente da logística, porém reconheceu que "em nossos dias, existe na guerra um grande número de atividades que a sustentam (...), que devem ser consideradas como uma preparação para esta".

É a Antoine-Henri Jomini, ou Jomini, contemporâneo de Clausewitz, que se deve, pela primeira vez, o uso da palavra "logística", definindo-a como "a ação que conduz à preparação e sustentação das campanhas", enquadrando-a como "a ciência dos detalhes dentro dos Estados-Maiores".

Em 1888, o Tenente Rogers introduziu a Logística, como matéria, na Escola de Guerra Naval dos Estados Unidos da América. Entretanto, demorou algum tempo para que estes conceitos se desenvolvessem na literatura militar. A realidade é que, até a 1ª Guerra Mundial, raramente aparecia a palavra Logística, empregando-se normalmente termos tais como Administração, Organização e Economia de Guerra.

A verdadeira tomada de consciência da logística como ciência teve sua origem nas teorias criadas e desenvolvidas pelo Tenente-Coronel Thorpe, do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos da América que, no ano de 1917, publicou o livro "Logística Pura: a ciência da preparação para a guerra". Segundo Thorpe, a estratégia e a tática proporcionam o esquema da condução das operações militares, enquanto a logística proporciona os meios". Assim, pela primeira vez, a logística situa-se no mesmo nível da estratégia e da tática dentro da Arte da Guerra.

O Almirante Henry Eccles, em 1945, ao encontrar a obra de Thorpe empoeirada nas estantes da biblioteca da Escola de Guerra Naval, em Newport, comentou que, se os EUA seguissem seus ensinamentos teriam economizado milhões de dólares na condução da 2ª Guerra Mundial. Eccles, Chefe da Divisão de Logística do Almirante Chester Nimitz, na Campanha do Pacífico, foi um dos primeiros estudiosos da Logistica Militar, sendo considerado como o "pai da logística moderna" Até o fim da Segunda Guerra Mundial a Logística esteve associada apenas às atividades militares. Após este período, com o avanço tecnológico e a necessidade de suprir os locais destruídos pela guerra, a logística passou também a ser adotada pelas organizações e empresas civis.

Desenvolvimento

As novas exigências para a atividade logística no mundo passam pelo maior controle e identificação de oportunidades de redução de custos, redução nos prazos de entrega e aumento da qualidade no cumprimento do prazo, disponibilidade constante dos produtos, programação das entregas, facilidade na gestão dos pedidos e flexibilização da fabricação, análises de longo prazo com incrementos em inovação tecnológica, novas metodologias de custeio, novas ferramentas para redefinição de processos e adequação dos negócios. Apesar dessa evolução, até a década de 40 havia poucos estudos e publicações sobre o tema. A partir dos anos 50 e 60, as empresas começaram a se preocupar com a satisfação do cliente. Foi então que surgiu o conceito de logística empresarial, motivado por uma nova atitude do consumidor. Os anos 70 assistem à consolidação dos conceitos como o MRP (Material Requirements Planning).

Após os anos 80, a logística passa a ter realmente um desenvolvimento revolucionário, empurrado pelas demandas ocasionadas pela globalização, pela alteração da economia mundial e pelo grande uso de computadores na administração. Nesse novo contexto da economia globalizada, as empresas passam a competir em nível mundial, mesmo dentro de seu território local, sendo obrigadas a passar de moldes multinacionais de operações para moldes mundiais de operação.

Fonte: Guialogistica.com.br

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Um pouco mais sobre a Logística

A Logística é a área da gestão responsável por prover recursos, equipamentos e informações para a execução de todas as atividades de uma empresa.

Entre as atividades da logística estão o transporte, movimentação de materiais, armazenagem, processamento de pedidos e gerenciamento de informações.

Pela definição do Council of Supply Chain Management Professionals, "Logística é a parte do Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento que planeja, implementa e controla o fluxo e armazenamento eficiente e econômico de matérias-primas, materiais semi-acabados e produtos acabados, bem como as informações a eles relativas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender às exigências dos clientes" (Carvalho, 2002, p. 31).

Uma das principais ferramentas da logística é o WMS, Warehouse Management System, em português - literalmente: sistema de automação e gerenciamento de depósitos, armazéns e linhas de produção. O WMS é uma parte importante da cadeia de suprimentos (ou supply chain) e fornece a rotação dirigida de estoques, diretivas inteligentes de picking, consolidação automática e cross-docking para maximizar o uso do valioso espaço do armazéns.

fonte: guialogistica.com.br

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

A Espada de Dâmocies

Era uma vez, um rei chamado Dionísio, monarco de Siracusa, a cidade mais rica da Sicília. Vivia num palácio cheio de requintes e de coisas bonitas, atendidas por uma criadagem sempre disposta a fazer-lhe às vontades.

Naturalmente, por ser rico e poderoso, muitos siracusanos inveja-lhe a sorte. Dâmocies estava entre eles. Era dos melhores amigos de Dionísio e dizia-lhe freqüentemente.

- Que sorte a Sua! Você tem tudo que pode desejar. Só pode ser homem mais feliz do mundo!

Dionísio ficando cansado de ouvir esse tipo de conversa.

- Ora essa! Você acha mesmo que eu sou mais feliz do que todo mundo?

O amigo respondeu: - Mas é claro! Olhe só o seu tesouro e todo o seu poder! Você tem absolutamente nada com que se preocupar!. Poderia sua ver ser melhor do que isso?

Talvez você queria trocar de lugar comigo – disse Dionísio.

- Ora, eu nem sonharia com uma coisa dessas! Mas se eu pudesse ter sua riqueza e desfrutar de todos esses prazeres por um dia apenas, não desejaria felicidade maior.

- Pois bem! Troque de lugar comigo por um dia apenas e desfrute de disso tudo. E então no dia seguinte. Câmocies foi levado ao palácio e todos os criados reais lhe puseram na cabeça as coroas de ouro. Ele sentou-se à mesa na sala de banquetes e foi-lhe servida lauta refeição. Nada lhe faltou ao seu bel-prazer.
Havia vinhos requintados, raros perfumes, lindas flores e música maravilhosa. Recostou-se em almofadas macias. Sentiu-se o homem mais feliz do mundo.

-Ah isso é que é vida! – confessou a Dionísio, que se encontrava sentado à mesa, na outra extremidade
-Nunca me diverti tanto.

Dâmocies enrijeceu-se todo. O sorriso fugiu-lhe dos lábios e o rosto empaldeceu. Suas mãos estremeceram. Esqueceu-se da comida, do vinho, da música. Só quis saber de ir embora dali, para bem longe do palácio, para onde quer que fosse. Pois pendia bem acima de sua cabeça uma espada, presa ao teto por um único fio de crina de cavalo. A Lâmina brilhava, apontando diretamente para seus olhos. Ele foi se levantando, pronto para sair correndo, mas deteve-se tremendo que um movimento brusco pudesse arrebentar aquele fiozinho fino e fizesse com a espada lhe caísse em cima. Ficou paralisado, preso ao assento.

O que foi, meu amigo? – perguntou Dionísio – Parece que perdeu o apetite.

-Essa espada! Essa espada! – disso o outro, num sussurro – Você não está vendo?

- É claro que estou. Vejo-a todos os dias. Está sempre perdendo sobre a minha cabeça e há sempre a possibilidade de alguém ou alguma coisa partir o fio. Um dos meus conselheiros pode ficar enciumado do meu poder e tentar me matar. As pessoas podem espalhar mentiras a meu respeito, para jogar o povo contra mim. Pode ser que um reino vizinho envie um exército para tomar-me o trono. Ou então, posso tomar uma decisão errônea que leve à minha derrocada. Quem quer ser líder precisa estar disposto a aceitar esses riscos. Eles vêm junto com o poder, percebe?

- É claro que percebo! – disse Dâmocies – Vejo agora que eu estava enganado e que você tem muitas outras coisas no que pensar além de sua riqueza e fama. Por favor, assuma o seu lugar e deixe-me voltar para a minha casa.

Até o fim de seus dias, Dâmocies não voltou a querer trocar de lugar com o rei, nem por um momento sequer.

Adaptação do Original de James Daldwin

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Gestão da Cadeia Logística

A gestão da cadeia logística, também conhecida como gerenciamento da cadeia de suprimentos (Brasil), gestão da cadeia de fornecimento (Portugal), pipeline logístico ou rede logística, tem, desde o final dos anos 1980, ganhou bastante popularidade, apesar de existir confusão sobre o seu significado. Muitas pessoas utilizam esta noção como um substituto ou sinónimo de logística. No entanto, a definição de gestão da cadeia logística é mais abrangente que o conceito de logística.

A gestão da cadeia logística é a integração dos processos do negócio do consumidor através dos fornecedores de produtos, serviços e informação, com o objectivo de acrescentar valor para o cliente (Lambert et al., 1998, p. 504).

Na cadeia logística padrão, as matérias-primas são procuradas e os bens são produzidos em uma ou mais fábricas, transportadas para armazéns como armazenamento intermédio, e depois transportadas para os retalhistas ou clientes. As estratégias utilizadas para obter uma cadeia logística eficaz consideram as interações entre os vários níveis da cadeia logística, de forma a reduzir o custo e melhorar o serviço prestado. A cadeia logística consiste nos fornecedores, centros de fabricação, armazéns e centros de distribuição, assim como matérias-primas, produtos no processo de fabricação, e produtos finais que circulam entre as fábricas.

Assim a gestão da cadeia logística consiste numa série de aproximações utilizadas para integrar eficazmente fornecedores, fabricantes e lojas, para que a mercadoria seja produzida e distribuída nas quantidades ideais, na localização certa e no tempo correcto, com o objectivo de satisfazer o nível de serviço e diminuir os custos ao longo do sistema (Simchi-Levi et al., 2003, p. 1).

A cadeia logística não é composta apenas de movimentação de produtos físicos entre empresas. Envolve, também, o fluxo de informação e capitais entre as mesmas companhias. A comunicação é um fator chave para a manutenção e gestão da cadeia logística. Os membros da cadeia logística têm de fazer tudo o que estiver ao seu alcance para melhorar as operações da cadeia, pois são essas medidas que permitem reduzir os custos e aumentar as receitas (Fredendall et al., 2001, p. 4).

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Dicas sobre Logística

Como reduzir custos logísticos

Numa situação de crise mundial como a que atravessamos, reduzir custos é fundamental para a sobrevivência de qualquer empresa. Na área de comércio exterior, não há dúvida que contratar os serviços de uma assessoria aduaneira ou operador logístico é o primeiro passo para diminuir custos, como já descobriu, há muito tempo, boa parte das empresas que se dedicam à exportação e importação. Afinal, com a terceirização dos serviços aduaneiros e de logística, a empresa pode se dedicar ao seu core business, ou seja, a sua atividade-fim.
É exatamente isto o que deve levar em conta a direção da empresa ao contratar um operador logístico, sem se ater apenas aos valores da proposta comercial. Afinal, ao contratar um operador logístico, a empresa, além de passar a contar com profissionais especializados e uma infra-estrutura adequada, acumula ganhos ao poupar recursos humanos e gastos e tempo com treinamentos, além de recuperar impostos e evitar possíveis passivos trabalhistas que sempre funcionam como bomba de efeito retardado.
E não só. A terceirização da logística não deve ser vista apenas como redução dos custos de transporte. Até porque a redução de custos, na maioria das vezes, vem também de forma indireta, pois serviços logísticos mais ágeis acabam por favorecer o fluxo das mercadorias e, assim, o espaço físico que estava destinado para armazenagem de determinados produtos, com a movimentação rápida rumo ao seu destino final, acaba sendo utilizado para receber novos produtos. Há, evidentemente, um ganho, que pode ser indireto, mas que é muito difícil de mensurar.

O exportador/importador deve levar em conta também que o operador logístico, como pode utilizar a mesma equipe para atuar nas operações de vários clientes, fica em condições de cobrar menos por um trabalho com o qual o contratante iria gastar muito mais se tivesse de utilizar seus próprios funcionários e equipamentos. Em outras palavras: o trabalho consolidado para vários clientes garante ao operador logístico custos competitivos.

Além disso, como atua para vários clientes e segmentos ao mesmo tempo, o operador logístico também está sempre mais bem aparelhado em termos de veículos, equipamentos, rastreamento e controle de frota e automação de armazéns. Tudo isso significa menos custos logísticos para o cliente.

Pesquisa recente do Instituto de Pesquisa e Pós-Graduação em Administração de Empresas (Coppead) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) mostrou que as maiores empresas do Brasil mantêm um índice de terceirização de serviços de logística semelhante ao dos EUA e Europa, ao redor de 91%, principalmente no que diz respeito a transporte.

Em 81% dos casos, segundo o estudo, o objetivo dessa opção é a redução dos custos. No entanto, apenas 57% delas têm alcançado a meta, com uma economia média de 13%. A partir dos dados da pesquisa, levantados junto a 115 empresas entre as de maior faturamento no País em 19 setores da economia, o estudo estima que a terceirização já permite uma redução média de 13% nos custos das empresas, o que representaria um ganho de eficiência no País avaliado em R$ 20 bilhões por ano.

Segundo o levantamento, 73% das empresas também buscam, ao terceirizar, uma melhoria de eficiência operacional. No total de seus orçamentos para logística, os recursos destinados às empresas prestadoras de serviços já chegam a 63%. Pelo menos 48% das organizações consultadas pretendem ampliar o grau de terceirização, enquanto 36% informam que essa pretensão é parcial (restrita a algumas áreas da empresa).

Ainda de acordo com a pesquisa, o índice de terceirização nas grandes empresas brasileiras chega a 94% no transporte de suprimento; 92% no transporte de distribuição; 86% no transporte de transferência (realizado internamente); 64% na armazenagem; e apenas 10% na gestão dos estoques.

Por aqui se vê que, apesar da crise, o futuro para os operadores logísticos é alentador. Até porque, em função do novo cenário mundial, as empresas estão obrigadas a fazer uma revisão de seus custos e de suas cadeias de abastecimento, recorrendo a operadores logísticos para novos estudos, projetos e melhores condições operacionais. O segredo, portanto, está em contratar o operador logístico certo, ou seja, aquele que puder oferecer as melhores soluções a custos reduzidos, sem perda de qualidade e velocidade no atendimento.

fonte:http://www.guialog.com.br/artigo/Y666.htm

Dicionário Logística Completo

5S - Programa de gerenciamento participativo que objetiva criar condições de trabalho adequadas a todas as pessoas em todos os níveis hierárquicos da organização. A sigla 5"S" deriva das iniciais de cinco palavras japonesas: SEIRI, senso de classificação; SEITON, senso de ordenação/organização; SEISO, senso de limpeza; SEIKETSU, senso de padronização; e SHITSUKE, senso de disciplina.


ABC - Activity Based Costing ou Custeio Baseado em Atividades. Método contábil que permite que a empresa adquira um melhor entendimento sobre como e onde realiza seus lucros.


ABC Classification ou Classificação ABC - Utilização da Curva de Pareto para classificar produtos em três categorias, usando critérios de demanda e valor. Itens do grupo "A" - pouca quantidade, mas representam grande valor.


Itens do grupo "B" - quantidade e valores intermediários.


Itens do grupo "C" - muita quantidade, mas representam pouco valor.


ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.


ACF - Attainable Cubic Feet ou Espaço Cúbico Permitido.
Acknowledgement of Receipt ou Confirmação de Recebimento - Notificação relacionada a algo recebido.


Acuracidade - Grau de ausência de erro ou grau de conformidade com o padrão.
Acuracidade do inventário (como indicador de eficácia) - É a quantidade de itens com saldo correto, dividida pela quantidade de itens verificados, vezes 100.


ADR - Articles Dangereux de Route ou Transporte de Artigos Perigosos.


AD Valorem - Taxa de seguro cobrada sobre certas tarifas de frete ou alfandegárias proporcionais ao valor total dos produtos da operação (Nota Fiscal da carga).


AFRMM - Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante.
Aftermarket - Pós-venda.
AGVS - Automated Guided Vehicle System ou Sistema de Veículo Guiado Automaticamente.
Aileron - Dispositivo existente no bordo de fuga das asas dos aviões, próximo as pontas das mesmas, que funciona somente em vôo para fazer as curvas, quando girado o manche para os lados.


Aircraft ULD - Paletes e Containers que fazem parte da aeronave.


Airway Bill - Conhecimento de carga aérea, emitido pela companhia aérea para cargas únicas, não-consolidadas.


AIS - Automated Information System ou Sistema Automatizado de Informações.


All Cargo - Avião cargueiro. Tipo de aeronave própria para o transporte exclusivo de cargas.


Alternate Feedstock - Estoque de Abastecimento Alternativo.


Análise estatística - Serve de subsídio gerencial para analisar a frequência e intensidade de qualquer item durante determinado período estabelecido.


ANP - Automated Negotiation Protocol ou Protocolo de Negociações Automatizadas.


ANSI X12 - Um conjunto de normas promulgadas pelo American National Standards Institute, para uso na formatação e manuseio de documentos relacionados a compra transmitidos via EDI.


APS - Advanced Planning Scheduling ou Planejamento da demanda do suprimento, programação, execução avançada e otimização.


Área de expedição - É a área demarcada nos armazéns, próxima das rampas/plataformas de carregamento, onde os materiais que serão embarcados/carregados são pré-separados e conferidos, a fim de agilizar a operação de carregamento.


Área de quebra - É a área demarcada nos armazéns, geralmente próxima da entrada, onde as embalagens, produtos e materiais recebidos são desembalados, separados, classificados e até reembalados de acordo com o sistema ou interesse de armazenamento do armazém/empresa.


Armazém ou Warehouse - Lugar coberto, onde os materiais/produtos são recebidos, classificados, estocados e expedidos.


Armazenagem - É a parte da logística responsável pela guarda temporária de produtos em geral (acabados, matérias-primas, insumos, componentes, etc.). Pode ter uma variação de tipo de local físico, conforme característica e necessidade do produto, como por exemplo, local coberto, local descoberto, local com temperatura controlada, etc. Pode ter variação de tipo de estocagem, conforme característica e necessidade do produto, como por exemplo prateleira, gaveta, cantilever, baia, etc.


Arrebite - Expressão utilizada pelos caminhoneiros, que significa mistura de bebida feita para deixar sem sono, visando fazer longa jornada de trabalho na estrada, sem parar para dormir.


ASN - Advanced Shipment Notification ou Aviso Antecipado de Embarque, que é o aviso aos clientes informando quando seus produtos irão chegar.


Assemble to order - Só é fabricado por encomenda.


ASTM - American Society for Testing and Materials.


Atendimento de Pedidos (como indicador de eficácia) - É a quantidade de pedidos atendidos

prontamente, dividida pelo total de pedidos recebidos, vezes 100.


Auto Id - Identificação Automática.


Automação – Está relacionado a automatização de procesos e sistemas, tornando-os

independente da atuação manual e repetitiva do ser humano.


AWB - Air Waybill ou Conhecimento de Transporte Aéreo.


B2 - A mistura de 2% de biodiesel ao diesel de petróleo é chamada de B2 e assim sucessivamente, até o biodiesel puro, denominado B100.


B2Bi - Business-to-Business integration, que permitem integração ponto a ponto entre duas empresas.


Backflushing ou Baixa por Explosão - Baixa no estoque do grupo de peças e componentes utilizados na montagem ou fabricação de determinado equipamento ou produto.


Back Order - Pedido em atraso.


Back Scheduling - Programação Retrocendente.


Back to Back - Consolidação de uma única expedição em um MAWB (Master Air Waybill - Conhecimento Principal de Transporte Aéreo) abrangendo um HAWB (House Air Waybill - Guia de Transporte Aéreo emitida por um expedidor).


Backlog - Pedido pendente.


Baia - Denominação utilizada nas indústrias para áreas geralmente abertas, destinadas ao armazenamento de insumos, geralmente a granel. São numeradas para localização, identificação e controle.


Balsa - Embarcação utilizada em rios e canais para o transporte de veículos e pessoas, geralmente para pequenas distâncias.


Banguela - Expressão utilizada no transporte rodoviário, que significa andar sem estar engrenado, ou seja, no ponto morto da marcha.


Barbeiro - Nome utilizado no transporte rodoviário para motoristas não hábeis na condução de veículos.


Bar Code - Código de barras.


Bareboat Charter - Afretamento a casco nú. Modalidade de afretamento de navio.


Barge ou Barcaça - Embarcação de baixo calado, utilizada em rios e canais com ou sem propulsão

com a finalidade de transportar produtos.


Barra - Local próximo ao porto, onde os navios ficam ancourados aguardando autorização para atracarem no caís.


Batch Pick - Separação em Lote.


Batch Processing - Processamento por Lotes.


Batendo lata - Expressão utilizada no transporte rodoviário, quando o caminhão volta vazio (não tem carga de retorno).


BDI - Baltic Dry Index, um índice composto pelo preço de se transportar pelo transporte marítimo diversos produtos, como minério de ferro, grãos, bauxita, alumínio e fosfato.
Benchmarking ou Marcos Referenciais - Processo sistemático usado para estabelecer metas para melhorias no processo, nas funções, nos produtos etc., comparando uma empresa com outras. As medidas de benchmark derivam, em geral, de outras empresas que apresentam o desempenho “Melhor da classe”, não sendo necessariamente concorrentes. A empresa tem que adaptar o modelo, de acordo com o seu dia a dia (próprias características).

Big-Bag - Expressão popular de se chamar os contentores ou contenedores flexíveis, geralmente feito de polietileno.

Bill of Lading - B/L - Conhecimento de Embarque, Conhecimento Marítimo, documento do armador, preenchido pelo embarcador e assinado pelo comandante ou o agente do navio, confirmando o recebimento de determinada carga a bordo (ou para embarque) e especificando, entre outros vários detalhes, o frete pago ou a ser pago no destino. É, ao mesmo tempo, um recibo de bordo, um título de posse e uma evidência de contrato de transporte, cujas cláusulas estão incorporadas no mesmo.

Biodiesel - É um combustível biodegradável derivado de fontes renováveis, que pode ser obtido por diferentes processos tais como o craqueamento, a esterificação ou pela transesterificação. Pode ser produzido a partir de gorduras animais ou de óleos vegetais, existindo dezenas de espécies vegetais no Brasil que podem ser utilizadas, tais como mamona, dendê (palma), girassol, babaçu, amendoim, pinhão manso e soja, dentre outras.

Bi-trem, Reboque ou VCC (Veículo Combinado de Cargas) - É o conjunto monolítico formado pela carroceria com o conjunto de dois eixos e pelo menos quatro rodas. É engatado na carroceria do caminhão para o transporte, formando um conjunto de duas carrocerias puxadas por um só caminhão. É muito utilizado no transporte de cana de açúcar.

B/L - Bill of Lading ou Conhecimento de Embarque.

Blocagem ou Block Stacking - Empilhamento simples sem uso de porta-paletes, no qual os paletes são empilhados diretamente no chão.

Block Scheduling - Programação por Blocos.

Block Stacking - Empilhamento dos paletes diretamente no chão.

Bluetooth - Comunicação sem fio entre aparelhos.

Boards - Primeiro nível da escala administrativa, tem a missão de proteger e valorizar o
patrimônio, bem como maximizar o retorno do investimento.

Bombordo - Lado esquerdo do navio.

Bonded Warehousing - Armazém Alfandegado, onde as mercadorias importadas ficam guardadas até que haja o desembaraço das mesmas.

BPF - Boas Práticas de Fabricação.

Brainstorming (tempestade de idéias) - Técnica de reunião em que os participantes expõem livremente suas idéias, sem censura, em busca de solução criativa para um determinado assunto ou problema, uma campanha publicitária, etc., com alguém estimulando a todos e anotando tudo falado.

Break-Bulk - Expressão utilizada no transporte marítimo, que significa o transporte de carga geral, solta ou fracionadas, não conteinerizada e sem homogeneidade.

Break-Bulk (2) - Sistema convencional de transporte marítimo de carga geral, transportada solta e em volumes individuais, diferenciando-se, principalmente, de quando é transportada em contêineres.

Break-Even Point - É o ponto de equíbrio ou nível de produção ou nível de volume de vendas a partir do qual o empreendimento ou negócio se torna rentável. Qualquer valor abaixo do Ponto de Equilíbrio significa prejuízo.

Broker - Pessoa que intermedia a compra e venda de serviços e produtos em troca de comissão.

Brokerage Houses - Empresas especializadas em intermediar afretamento marítimo.

BSC - Balanced ScoreCard ou Indicadores de Desempenho Organizacional.

BTB ou B2B - Business-to-Business ou comércio eletrônico entre empresas.

BTC ou B2C - Business-to-Consumer ou comércio eletrônico de empresas para o consumidor.

Budgets - Orçamento.

Bulk Cargo - Carga à granel, ou seja, sem embalagem.

Bulk Carrier - Navio graneleiro, ou seja, próprio para o transporte de cargas à granel.

Bulk Container - Contêiner graneleiro, ou seja, próprio para o transporte de cargas à granel.

Bulk Storage - Estocagem à granel.

Bunker - Combustível para navios. No caso de navios a motor, inclui o óleo combustível e o diesel marítimo.

Business Intelligence - Conjunto de softwares que ajudam em decisões estratégicas.

Cabotagem - Navegação costeira que tem lugar entre portos de um mesmo país ou região.

Cábrea - Equipamento usado em portos para levantar grandes cargas pesadas ou materiais em obras, e que consta de 3 pontaletes unidos no topo onde recebem uma roldana por onde passa o cabo.

Cábrea flutuante - Embarcação sobre o qual se instala uma cábrea, para embarcar ou desembarcar grandes pesos de navios e de outras embarcações.

Calado - Expressão do transporte marítimo, que significa profundidade em que cada navio está submerso na água. Tecnicamente é a distância da lâmina d'água até a quilha do navio.

Calado 2 - Expressão do transporte marítimo, que significa profundidade dos canais dos portos.

Cálculo de Necessidades - É o método de programação da produção, baseado na demanda derivada, ou seja, todas as peças, componentes, materiais e suprimentos que vão no produto ou serviço final.

Caminhões na prateleira - Expressão utilizada no transporte rodoviário, que significa quando há ociosidade na utilização de caminhões, ficando parados à disposição de uma eventual utilização.

Capatazia - É o serviço utilizado geralmente em portos e estações/terminais ferroviários, onde profissionais autônomos, ligados a sindicatos ou de empresas particulares, executam o trabalho de carregamento/ descarregamento, movimentação e armazenagem de cargas.

Carreta baú - É uma carreta fechada.

Carreta isotérmica - É uma carreta fechada, com isolamento térmico em suas paredes, que conserva a temperatura da carga.

Carreteiro - É o motorista que conduz o seu próprio veículo (caminhão) no caso do transporte rodoviário.

Cascading Yield Loss ou Acúmulo de Perdas de Rendimento - É quando ocorre perda de rendimento em muitas operações e/ou tarefas.

Cavalo mecânico - É o conjunto monolítico formado pela cabine, motor e rodas de tração do caminhão. Pode ser engatado em vários tipos de carretas e semi-reboques, para o transporte.

Cavername - É o conjunto de cavernas de um navio.

Cegonha - Caminhão projetado e produzido para o transporte de carros, geralmente de fábricas para concessionárias.

CEO - Chief Executive Operation ou Officer.

CEP - Controle Estatístico do Processo. Metodologia usada para o controle de dados de forma estatística para o aprimoramento contínuo da qualidade.

CFR - Cost and Freight ou Custo e Frete. Significa que o vendedor entrega as mercadorias quando elas transpõem a amurada do navio no porto de embarque e arca com os custos do frete relativo ao transporte até o porto de destin, mas fica a cargo do comprador o risco de perda ou dano às mercadorias após o momento da entrega pelo vendedor. Este termo pode ser usado apenas para transporte marítimo ou hidroviário interior.

Chamber of Commerce - Câmara de Comércio, associação de importadores e exportadores com o objetivo principal de desenvolver o comércio entre si.

Chapa - É a denominação dada ao profissional autônomo que é contratado pelo motorista de caminhão para fazer o carregamento ou descarregamento da carga, na origem ou destino.

Chata - Barcaça larga e pouco funda; Embarcação de estrutura resistente, fundo chato e pequeno calado, em geral sem propulsão própria, para o transporte de carga pesada.

Chicotes - São os cabos que fazem a ligação entre o cavalo mecânico e a carreta para a passagem de fios elétricos (luz da lanterna, luz de freios/ré e luz da placa do veículo) e para os fluídos (óleo) de acionamento dos freios.

CI.B/L - Clean bill of lading (conhecimento de embarque limpo).

CIF - Cost, Insurance and Freight ou Custo, Seguro e Frete. Neste caso, o material cotado já tem tudo embutido no preço, ou seja, é posto no destino.

CIM - Computer Integrated Manufacturing ou Manufatura Integrada com Computadores.

CIP - Carriage and Insurance Paid To ou Transporte e Seguro Pagos Até. Significa que o vendedor entrega as mercadorias ao transportador designado por ele, mas o vendedor deve também pagar o custo de transporte necessário para levar as mercadorias até o destino nomeado além de contratar seguro de transporte até esse ponto. Este termo pode ser usado sem restrição do modo de transporte, incluindo o transporte multimodal.

Clearance- Liberação, desembaraço aduaneiro.

Cluster - São concentrações geográficas de empresas interligadas entre si, que atuam em um mesmo setor com fornecedores especializados, provedores de serviços e instituições associadas.

Coach - Facilitador; instrutor; entidade (pessoa, equipe, departamento, empresa, etc.) que atue como agregador das capacidades de cada elemento da cadeia (equipe, departamento, empresa, etc.).

Cobertura Média ou CM - É a indicação de quantas vezes o estoque se renovou durante o período (n). CM = 12/Cr ou sejam os 12 meses do ano divididos pelo coeficiente de rotação.

Code Stitching - Tecnologia que permite decifrar e reconstruir os códigos de barras danificados ou truncados.

Coeficiente de Rotação - É a relação entre as retiradas de um estoque e o seu próprio estoque médio: Cr = saídas/estoque médio.

Comboio - Conjunto de veículos que seguem juntos para um mesmo destino. Utilizado principalmente por motivo de segurança; carros de munições e mantimentos que acompanham forças militares; composição ferroviária (em Portugal).

Comitê Draft - Comitê de Planejamento.

Compra especulativa - É quando mesmo não havendo necessidade da aquisição, poderá ser feita, baseada em fatores como contratos, previsões de aumento de preços, incertezas da disponibilidade do material em um futuro próximo e políticas estratégicas.

Conair - Tipo de container frigorífico, sem maquinário de refrigeração e que só pode ser utilizado com clip on ou em navios apropriados.

Conhecimento de Transporte - Documento emitido pela transportadora, baseado nos dados da
Nota Fiscal, que informa o valor do frete e acompanha a carga. O destinatário assina o recebimento em uma das vias.

Consignação - Prática utilizada no comércio, onde o comerciante coloca a disposição no ponto de venda para pronta entrega, produtos de fabricantes / terceiros, sem que faça a aquisição dos mesmos. Só irá adquirir, se vender. Com isto, não precisa desembolsar antecipadamente na aquisição dos mesmos.

Consolidação de cargas - Consiste em criar grandes carregamentos a partir de vários outros pequenos. Resulta em economia de escala no custo dos fretes. É preciso um bom gerenciamento para utilizar este método, pois é necessário analisar quais cargas podem esperar um pouco mais e serem consolidadas. Se mal executado, compromete a qualidade do serviço de transportes, pois gerará atrasos.

Consolidação de Exportação - Um agrupamento de empresas com o objetivo de juntar sinergias e aumentar a sua competitividade, reduzindo os riscos e os custos de internacionalização.

Conteiner - Equipamento de metal no formato de uma grande caixa, que serve para o transporte de diversos materiais, fazendo assim uma unitização de cargas, que ao estarem acondicionados no seu interior, não sofrem danos durante o percurso e nem em caso de transbordo para outros modais. São reutilizáveis e possuem quatro tamanhos principais de 30, 25, 20 e 10 toneladas.

Continuous Improvement (melhoria contínua) - Componente essencial no just-in-Time e na Qualidade Total que reflete uma determinação inabalável para eliminar as causas dos problemas. É o oposto da mentalidade de “apagar incêndios”.

Contract logistic - Logística contratada. Operação delegada ao operador logístico.

Convés - Área da primeira coberta do navio, ou seja, o piso do andar principal do navio.

Core Business - Relativo ao próprio negócio ou especialidade no negócio que faz.

Costado - Chapas que revestem exteriormente as cavernas do navio.

Cost Drivers - Fatores Direcionadores de Custos.

Cota - Quantidade especificada e limitada para produção, aquisição, importação ou exportação.
Os fatores para limitação são os mais variados.

CPC - Commerce Planning Colaboration.

CPFR - Collaborative Planning, Forecasting and Replenishment ou Planejamento Colaborativo de
Previsão e Reabastecimento.

CPM - Critical Path Method ou Método do Caminho Crítico.

CPT - Carriage Paid To ou Transporte Pago Até. Significa que o vendedor entrega as mercadorias ao transportador designado por ele, mas o vendedor deve, além disto, pagar o custo do transporte necessário para levar as mercadorias para o destino nomeado. Este termo pode ser usado sem restrição do modo de transporte, incluindo o transporte multimodal.

CRM - Customer Relationship Management ou Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente ou Marketing One to One.

Cronograma - É estabelecer sequencialmente as tarefas/trabalhos a serem executados, de acordo com datas estipuladas para cada tarefa/trabalho desta sequência.

Cross Docking - É uma operação de rápida movimentação de produtos acabados para expedição, entre fornecedores e clientes. Chegou e já sai (transbordo sem estocagem).

CRP - Continuous Replenishment Process ou Programa de Reabastecimento Contínuo.

CTD - Combined Transport Document ou Documento de Transporte Combinado.

CTI - Computer Telephony Integrated ou Sistema Integrado de Telefonia e Computação.

Cubagem ou Cubage - Volume cúbico disponível para estocar ou transportar. Calcula-se o metro cúbico multiplicando-se o comprimento pela largura e pela altura.

Curva ABC - Demonstração gráfica com eixos de valores e quantidades, que considera os materiais divididos em três grandes grupos, de acordo com seus valores de preço/custo e quantidades, onde materiais classe "A" representam a minoria da quantidade total e a maioria do valor total, classe "C" a maioria da quantidade total e a minoria do valor total e "B" valores e quantidades intermediários.

Custo de Falta ou Stockout Cost - É o custo considerado pela falta de um item, por falta de estoque, quando se recebe um pedido. Este custo pode ser variado, devido a se perder um pedido total ou parcial, pelo custo de se repor de forma urgente ou pelo custo de se alterar toda a programação de produção para fabricá-lo.

Custo de Obsolescência ou Obsolescence Cost - É o custo de se manter em estoque itens obsoletos ou sucateados. Geralmente os itens obsoletos são componentes de equipamentos ou máquinas fora de linha de fabricação.

Custo de Oportunidade ou Opportunity Cost - É a taxa de retorno do capital investido que uma empresa ou pessoa espera ter, referente a um investimento diferente dos habituais ou normais que utiliza.

Custo do Capital em Estoque (materiais em processo) - É o valor médio do estoque em processo, vezes custo do capital, dividido pela receita operacional líquida vezes 100%.

Custo do Capital em Estoque (matérias-primas) - É o valor médio do estoque de matérias-primas, vezes custo do capital, dividido pela receita operacional líquida, vezes 100%.

Custo do Capital em Estoque (produtos acabados) - É o valor médio do estoque de produtos acabados, vezes custo do capital, dividido pela receita operacional líquida vezes 100%.

Custo do Pedido ou Order Cost - É o custo considerado somando basicamente as operações de fazer a solicitação a Compras, acompanhar seu atendimento, fazer o recebimento, inspecionar quando da chegada, movimentá-lo internamente e fazer seu pagamento.

Custo Logístico - É a somatória do custo do transporte, do custo de armazenagem e do custo de manutenção de estoque.

DAF - Delivered At Frontier ou Entregue na Fronteira. Significa que o vendedor entrega as mercadorias quando elas são colocadas à disposição do comprador, no meio de transporte chegado não desembarcado, desembaraçado para exportação, mas não desembaraçado para importação, no ponto e local nomeado na fronteira, mas antes da divisa alfandegária do país adjacente. O termo fronteira pode ser usado para qualquer fronteira incluindo aquela do país da exportação. Portanto, é de vital importância que a fronteira em questão seja definida precisamente, sempre nomeando o ponto e o local no termo. Este termo pode ser usado sem restrição ao modo de transporte quando as mercadorias devem ser entregues numa fronteira terrestre.

Data mining - Mineração de dados.

Data Warehouse - Armazenamento de dados.

DDP - Delivered Duty Paid ou Entregue com direito pago. Significa que o vendedor entrega as mercadorias ao comprador, desembaraçadas para importação, e não desembarcadas de qualquer meio de transporte chegado no local de destino nomeado.

DDU - Delivered Duty Unpaid ou Entregue com direitos não pagos. Significa que o vendedor entrega as mercadorias ao comprador, não desembaraçadas para importação, e não desembarcadas de qualquer meio de transporte chegado ao local de destino nomeado. O vendedor deve arcar com os custos e riscos envolvidos para levar as mercadorias a esse lugar, diferentes, onde aplicável, de qualquer "direito" (cujo termo inclui a responsabilidade e os riscos pela execução de formalidades alfandegárias, e o pagamento de formalidades, direitos alfandegários, impostos e outras despesas) para importação no país de destino. Tal "direito" deve ser suportado pelo comprador bem como quaisquer custos e riscos causados pela sua falha em desembaraçar as mercadorias para importação em tempo. Todavia, se as partes desejarem que o vendedor execute as formalidade alfandegárias e arque com os custos e risco resultantes disso bem como alguns dos custos pagáveis na importação das mercadorias, isto deve ficar claro pela adição de expressão explícita para este efeito no contrato de venda. Este termo pode ser usado sem restrição ao modo de transporte mas quando a entrega deve ter lugar no porto de destino a bordo do navio ou no cais (atracadouro), os termos DES ou DEQ devem ser usados.

Dead line - Prazo limite ou data final de entrega.

Deck - Convés ou o piso principal dos navios.

DEQ - Delivered Ex Quay ou Entregue no cais. Significa que o vendedor entrega as mercadorias quando elas são colocadas à disposição do comprador, não desembaraçadas para importação no cais (atracadouro) no porto de destino nomeado. O vendedor deve arcar com custo e riscos envolvidos para levar as mercadorias ao porto de destino nomeado e desembarcar as mercadorias no cais. O termo DEQ exige do comprador desembaraçar as mercadorias para importação e pagar por todas as formalidades direito, impostos e outras despesas sobre a importação. Esta é uma inversão da versão anterior do INCOTERMS que exigia do vendedor providenciar o desembaraço para importação. Este termo pode ser usado apenas quando as mercadorias devem ser entregues por transporte marítimo ou hidroviário interior ou multimodal em um navio no porto de destino.

DES - Delivered Ex Ship ou Entregue no navio. Significa que o vendedor entrega as mercadorias quando elas são colocadas à disposição do comprador a bordo do navio, não desembaraçadas para importação no porto de destino nomeado. O vendedor arca com todos os custos de transporte e riscos antes do desembarque. Este termo pode ser usado apenas quando as mercadorias devem ser entregues por transporte marítimo ou hidroviário interior ou multimodal em um navio no porto de destino.

DDP ou Door to Door - Delivered Duty Paid ou Entregue com Taxas Pagas.

DDU - Delivered Duty Unpaid ou Entregue sem Taxas Pagas.

Defensa ou Guard Rails - Dispositivo que tem como objetivo a contenção de veículos que saiam da pista. Podem ser metálicas ou de concreto.

Demanda - Em busca ou em procura de um produto ou serviço no mercado.

Demand Chain Management - Gerenciamento da Cadeia de Demanda.

Demurrage ou Sobreestadia - Multa determinada em contrato, a ser paga pelo contratante de um navio, quando este demora mais do que o acordado nos portos de embarque ou de descarga.

DEQ - Delivered Ex QUAY ou entrega no cais. O vendedor entrega a mercadoria no cais do porto de destino.

DES - Delivered Ex SHIP ou Entrega no Navio.

Despatch ou Presteza - Prêmio determinado em contrato, a que faz jus o contratante de um
navio, quando este permanece menos tempo do que o acordado nos portos de embarque ou de
descarga.

DFM - Design for Manufacturing ou Projeto para Manufatura.

Diagrama de Fluxo - Representação gráfica das variações ou fluxo de materiais.

DIN - Deustsches Intitut für Normung.

Distribuição - É a parte da logística responsável pelo transporte de cargas
de forma pulverizada, para cada cliente ou ponto de venda.

Docas ou Docks - É o local intermediário que as mercadorias ficam entre a expedição e os transportes (vários modais), a fim de facilitar e agilizar a operação de carregamento e descarregamento.

Dolly ou Romeu e Julieta - Um reboque com uma quinta roda, usada para converter um semi-reboque em reboque. É muito utilizado para o transporte de cana de açúcar.

Dormente - Nome dado às travessas, geralmente de madeira, em que assentam os carris da linha ferroviária.

Downsizing - Redução dos níveis hierárquicos em uma organização com o objetivo de aproximar os níveis operacionais da alta direção.

DPS - Digital Picking System.

Dragagem - Serviço de escavação nos canais de acesso e áreas de atracação dos portos para manutenção ou aumento da profundidade.

Draw-back - Envolve a importação de componentes, sem pagamento de impostos (IPI, ICMS,
Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante e Imposto sobre Prestações de Serviços de Transporte Estadual), vinculada a um compromisso de exportação.

DRP - Distribution Resource Planning ou Planejamento dos Recursos de Distribuição.

DSE - Declaração Simplificada de Exportação.

Dumping - É quando há subsídios e produtos a um custo menor do que o real de fabricação.

EADI - Estação Aduaneira Interior.
EAI - Enterprise Application Integration, que faz a integração de sistemas internos.

EAV - Engenharia e Análise do Valor.

ECR - Efficient Consumer Response ou Resposta Eficiente ao Consumidor.

EDI - Electronic Data Interchange ou Intercâmbio Eletrônico de Dados.

ELQ - Economic Logistic Quantity ou Quantidade Logística Econômica. É a quantidade que
minimiza o custo logístico.

Embalagem ou Package - Envoltório apropriado, aplicado diretamente ao produto para sua
proteção e preservação até o consumo/utilização final.

Empilhadeira ou Fork Lift Truck - Equipamento utilizado com a finalidade de empilhar e mover
cargas em diversos ambientes.

Empowerment - Dar poder ao grupo/equipe ou estabelecimento de autonomia e
responsabilidade às pessoas na tomada de decisões e ações.

Ending Inventory - Inventário Final.

Endomarketing - Marketing interno realizado por meio de um conjunto de ações desenvolvidas
para conscientizar, informar e motivar o indivíduo.

EOM - Electric Overhead Monorail ou Monotrole Aéreo Eletrificado.

EOQ - Economic Order Quantity ou Lote Econômico.

EPI - Equipamento de Proteção Individual.

Ergonomia - Ciência que estuda a adaptação do ambiente às medidas do corpo humano,
considerando assim a interação perfeita entre os funcionários e o ambiente de trabalho, como luz, calor, ruídos, odores e os equipamentos e ferramentas utilizados.

ERP - Enterprise Resource Planning ou Planejamento dos Recursos do Negócio.
Estampado - Termo utilizado em Produção, são peças feitas, geralmente de chapas, que sofrem a
pressão (impacto) de uma prensa, ficando definidas suas formas, de acordo com o molde da
ferramenta utilizada.

Estibordo - Lado direito do navio.

Estivador - Empregado das Docas que trabalha na carga e decarga dos navios.

Estoque - É a parte da logística responsável pela guarda de produtos e uma das atividades da
armazenagem. Geralmente este termo é utilizado para produtos acabados. Pode ter uma
variação de tipo de local físico, conforme característica e necessidade do produto, como por
exemplo, local coberto, local descoberto, local com temperatura controlada, etc. Pode ter
variação de tipo de estocagem, conforme característica e necessidade do produto, como por
exemplo prateleira, gaveta, cantilever, baia, etc.

Estoque de Proteção ou Hedge Inventory - É feito quando excepcionalmente está previsto um
acontecimento que pode colocar em risco o abastecimento normal de estoque e gerar uma
quebra na produção e/ou vendas. Normalmente são greves, problemas de novas legislações,
período de negociação de nova tabela de preços, etc.

Estoque de Segurança ou Safety Stock - Quantidade mantida em estoque para suprir nas
ocasiões em que a demanda é maior do que a esperada e/ou quando a oferta para repor estoque
ou de matéria-prima para fabricá-la é menor do que a esperada e/ou quando o tempo de
ressuprimento é maior que o esperado e/ou quando houver erros de controle de estoque que levam o sistema de controle a indicar mais material do que a existência efetiva.

Estoque em trânsito - Refere-se ao tempo no qual as mercadorias permanecem nos veículos de transporte durante sua entrega.

Estoque Inativo - Refere-se a itens que estão obsoletos ou que não tiveram saída nos últimos tempos. Este tempo pode variar, conforme determinação do próprio administrador do estoque.

Estoque Máximo - Refere-se a quantidade determinada previamente para que ocorra o acionamento da parada de novos pedidos, por motivos de espaço ou financeiro.

Estoque Médio - Refere-se a quantidade determinada previamente, que considera a metade do lote normal mais o estoque de segurança.

Estoque Mínimo - Refere-se a quantidade determinada previamente para que ocorra o acionamento da solicitação do pedido de compra. Às vezes é confundido com "Estoque de
Segurança". Também denominado "Ponto de Ressuprimento".

Estoque Pulmão - Refere-se a quantidade determinada previamente e de forma estratégica, que ainda não foi processada. Pode ser de matéria-prima ou de produtos semi-acabados.

Estoque Regulador - É normalmente utilizado em empresas com várias unidades/filiais, onde uma das unidades tem um estoque maior para suprir possíveis faltas em outras unidades.

Estoque Sazonal - Refere-se a quantidade determinada previamente para se antecipar a uma demanda maior que é prevista de ocorrer no futuro, fazendo com que a produção ou consumo não sejam prejudicados e tenham uma regularidade.

E-Procurement - Processo de cotação de preços, compra e venda on-line.

ETA (Estimated Time of Arrival) - Expressão do transporte marítimo, que significa dia da atracação (chegada) do navio no porto.

ETD (Estimated Time of Departure) - Expressão do transporte marítimo, que significa data estimada ou prevista da saída (zarpar) do navio no porto.

ETS - Expressão do transporte marítimo, que significa dia da saída (zarpar) do navio do porto.

EVA - Economic Value Added ou Valor Econômico Agregado.

EXW - Ex Works ou Na origem. Significa que o vendedor entrega as mercadorias quando ele as
coloca à disposição do comprador, em sua propriedade ou outro local nomeado (isto é, estabelecimento, fábrica, armazém, etc.), não desembaraçadas pra exportação e não embarcadas em qualquer veículo coletor. O comprador deve arcar com todos os custos e riscos envolvidos em aceitar as mercadorias na propriedade do vendedor.

FAS - Free Alongside Ship ou Livre no Costado do Navio. Significa que o vendedor entrega as mercadorias, quando elas estão colocadas ao lado do navio no porto de embarque nomeado. O comprador então tem de arcar com todos os custos e riscos de perda ou dano às mercadorias a partir daquele momento. Este termo pode ser usado apenas para transporte marítimo ou hidroviário interior.

FCA - Free Carrier ou Livre no transportador. Significa que o vendedor entrega as mercadorias, desembaraçadas para exportação, ao transportador designado pelo comprador, no local nomeado. Este termo pode ser utilizado sem restrição do modo de transporte, incluindo transporte multimodal.

FCC - Charge Collect Fee (taxa para embarque - frete a pagar, cobrado pelo transportador).

FCL - Full Container Load ou Contêiner Completo.

FCR - Forwarder Certificate of Receipt ou Certificado de Recebimento do Agente de
Transportes.

FCS - Finite Capacity Schedule ou Programação de Capacidade Finita.

Feeder - Serviço marítimo de alimentação do porto hub ou de distribuição das cargas nele concentradas. O termo feeder também pode se referir a um porto secundário (alimentador ou distribuidor) em determinada rota. Cabe salientar que um porto pode ser hub para determinadas rotas de navegação e feeder para outras.

Feeder Ship - Navios de abastecimento

FEFO - First-Expire, First-Out ou Primeiro que Vence é o Primeiro que Sai. Serve para gerenciar a arrumação e expedição das mercadorias do estoque de acordo com o prazo de validade.

FIFO - First-In, First-Out ou Primeiro que Entra é o Primeiro que Sai (PEPS).

FIO - Free In and Out ou isento de taxas no embarque, estiva e no desembarque. Despesas de embarque são do exportador e as de desembarque do importador. Nada de responsabilidade do Armador.

Flape - Dispositivo hipersustentador existente no bordo de fuga das asas dos aviões, próximo ao corpo da aeronave, que serve para aumentar a curvatura média do aerofólio, por meio de deslocamento do bordo de fuga para baixo. É utilizado nos pousos e decolagens, através de acionamento por alavanca. Existem 3 posições de inclinação.

Flat Rack - Tipo de container aberto, possuindo apenas paredes frontais, usado para cargas compridas ou de forma irregular as quais, de outro modo, teriam de ser transportadas soltas em navios convencionais.

FMEA - Análise do Modo de Falha e Efeito.

FOB - Free On Board ou Preço sem Frete Incluso (posto a bordo). Denominação da cláusula de contrato segundo a qual o frete não está incluído no custo da mercadoria. Tem algumas variações de FOB. Pode ser FOB Fábrica, quando o material tem que ser retirado e FOB Cidade, quando o fornecedor coloca o material em uma transportadora escolhida pelo cliente.

Fominha - Expressão utilizada no transporte rodoviário, que significa material em superfície plana, geralmente em metal ou madeira, que serve para prolongar para cima a carroceria do caminhão, com a finalidade de aumentar a capacidade de carga.

Food Town - local que reúne vários fornecedores de um mesmo cliente em comum.

Forecasting - previsões de tempo.

Forjar - Termo utilizado em Produção, que significa aquecer uma peça de metal através do calor
de maçarico ou brasa até ficar avermelhada, e depois utilizar uma marreta e bigorna como instrumentos, para dar a forma desejada.

Freight Forwarder ou Expedidor de Frete - Empresa ou profissional autônomo que são responsáveis por toda a operação que consiste em preparar a consolidação de cargas e seu transporte, da origem até o destino final. Esta preparação engloba todo o acerto da documentação necessária.

Freighter - Navio cargueiro.

FTS - Fold, Tale, Seal ou Dobra, Fita, Selo. É a sigla de um método de fechamento de sacaria, criado no final dos anos 80, pela Doboy na Alemanha.

Fulfillment - atender no tempo e no prazo. É o conjunto de operações e atividades desde o recebimento de um pedido até sua entrega.

Fundição - Termo utilizado em Produção, que significa derreter metais com o calor e colocá-los em formas para a confecção de peças, que na maioria das vezes ainda passarão por outros processos até ser um produto final.

Gargalo ou Bottleneck - Instalação, função, departamento ou recurso que impede a produção, pois sua capacidade é inferior ou idêntica à demanda.

GED - Gerenciamento Eletrônico de Documentos.

Giro de estoque - demanda anual dividida pelo estoque médio mensal.

Giro de inventário - receita operacional líquida dividida pelo saldo médio do inventário (vezes).

GPS - Global Positioning System ou Sistema de Posicionamento Global. Foi desenvolvido pelas forças armadas norte-americanas e é composto por um conjunto de 24 satélites que percorrem a órbita da Terra a cada 12 horas. Esse sistema permite que através de dispositivos eletrônicos, chamados GPS Receivers (Receptores GPS), possam ser convertidos os sinais de satélites em posicionamentos, permitindo assim a localização geográfica de qualquer objeto no globo terrestre com uma precisão em torno de 10 metros.

Grade - Conjunto de trilhos e dormentes pré-reunidos.

Gráfico de Barras ou de Gantt - É um gráfico com todas as atividades sequenciais de uma operação / projeto / produção, onde para cada operação tem uma barra com o tamanho de sua duração. Foi desenvolvido por H. L. Gantt em 1917.

Gross weight - Peso bruto da carga. Inclui a carga mais a embalagem (ou invólucro).

GSM - Global System for Mobile communications ou Sistema Global para Comunicações Móveis.

Handling charge - Despesas de manuseio ou movimentação de carga.

Hinterland - É o potencial gerador de cargas do porto ou sua área de influência terrestre. O
Hinterland depende, basicamente, do potencial de desenvolvimento da região em que o porto está localizado e dos custos de transporte terrestre e feeder.

Housekeeping - técnica para iniciar e manter os processos de Qualidade e Produtividade Total em uma empresa.

HTML - Hypertext Markup Language.

Hub - Ponto central para coletar, separar e distribuir para uma determinada área ou região específica

IBC - Intermediate Bulk Container ou Contenedor Intermediário para Granel.

ICO - Inventory Chain Optimization ou Otimização da Cadeia dos Estoques.

IFR - Sigla usada na aviação para designar as regras de vôo por instrumentos.

Inbound - Dos fornecedores para as fábricas.

Incoterms - Sigla que identifica os 13 termos que padronizam a linguagem usada no mercado de exportação e importação. Foram instituídos pela Câmara de Comércio Internacional.

Índice de flexibilidade - representa a relação entre a média do lote de produção e a média do lote de entrega.

Insulated Container ou Refrigerated Container - Contêiner refrigerado ou frigorífico. Possue isolação térmica e é equipado com motor de refrigeração. Utilizado no transporte de cargas frigoríficas ou perecíveis.

Insurance - Seguro. Contrato ou o risco assumido pelo segurador mediante o pagamento de um prêmio pelo segurado.

ISO - International Standards Organization. Esta organização estabeleceu normas e padrões técnicos seguidos internacionalmente.

Joint venture - Associação de empresas, não definitiva, para explorar determinado negócio, sem que nenhuma delas perca sua personalidade jurídica.

Just-in-Time ou JIT - é atender ao cliente interno ou externo no momento exato de sua necessidade, com as quantidades necessárias para a operação/produção, evitando-se assim a manutenção de maiores estoques.

Kaizen - Palavra japonesa que significa processo de melhorias contínuas, com bom senso e baixos investimentos.

Kanban - técnica japonesa com cartões, que proporciona uma redução de estoque, otimização do fluxo de produção, redução das perdas e aumento da flexibilidade.

KLT - Klein Lagerung und Transport ou Acondicionamento e Transporte de Pequenos Componentes.

Lading ou Loading - Carregamento de cargas ou embarque de cargas.

Landing - Desembarque de cargas ou pessoas.

Lashing - Amarração ou fixação de cargas no porão ou convés do navio ou numa aeronave, a fim de evitar o deslocamento da mesma durante a viagem.

Lastro (1) - no transporte marítimo, que significa água que é posta em compartimentos nos porões para dar pêso e equilíbrio ao navio, quando está sem carga.

Lastro (2) - no transporte ferroviário significa camada de substâncias permeáveis como areia, saibro ou pedra britada, posta no leito das estradas de ferro e sobre a qual repousam os dormentes e trilhos.

Layday ou Laytime - estadia do navio no porto, que significa período previsto para acontecer a operação (atracar, carregar/descarregar e zarpar).

L/C ou Letter of Credit (Carta de Crédito) - Ordem de pagamento que o importador contrata junto ao banco, a favor do exportador.

LCL ou Less Than Container Load - Termo que significa "Menos que uma carga de container", porém o termo é usado quando o container é estufado parcialmente pelo armador com o lote do embarcador (junto com cargas de outros), e desovado no destino também pelo armador, sendo os custos em ambos os casos por conta do embarcador e consignatário, respectivamente.

Lead Time - Tempo compreendido entre a primeira atividade até a última de um processo de várias atividades.

Lean Manufacturing - Produção Enxuta ou manufatura enxuta.

Leilão Reverso on-line - Consiste em marcar com os fornecedores, um horário em determinado endereço na Internet, para que os mesmos façam lances para fornecerem produtos previamente informados pelo requisitante. Quem tiver as melhores condições comerciais ganhará o pedido.

Leitura Omnidirecional - Tecnologia que possibilita a leitura do código de barras em qualquer posição, mesmo os de difícil leitura.

Limpa-trilhos ou Saca-boi ou Grelha - Peça que fica à frente e na parte inferior das locomotivas para retirar da via os animais colhidos por elas e evitar descarrilamento.

Liner Terms - Termo no contrato de transporte marítimo, onde no frete já está incluso todas as despesas de carregamento, estiva e descarga, ficando assim na responsabilidade do armador.

LLP - Leading Logistics Provider ou Principal Fornecedor de Serviços Logísticos.

Localização - Palavra utilizada em Administração de Materiais, que significa o local exato em que o material está estocado. É composto normalmente por código alfa-numérico, que indica a sigla do depósito / galpão, corredor, coluna da estante e número da prateleira.

Localização logística - É a forma de identificar geograficamente armazéns, depósitos, filiais, veículos, clientes, etc. As formas mais comuns são por coordenadas de latitude-longitude, códigos postais (CEP no Brasil) e coordenadas lineares simples ou malha, que nada mais são do que se colocar um papel vegetal quadriculado sobreposto a um mapa, com numeração das linhas horizontais e verticais.

Logística (1) - É o sistema de administrar qualquer tipo de negócio de forma integrada e estratégica, planejando e coordenando todas as atividades, otimizando todos os recursos disponíveis, visando o ganho global no processo no sentido operacional e financeiro. (definição de Marcos Valle Verlangieri, diretor do Guia Log).

Logística (2) - É o processo de planejar, implementar e controlar eficientemente, ao custo correto, o fluxo e armazenagem de matérias-primas e estoque durante a produção e produtos acabados, e as informações relativas a estas atividades, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, visando atender aos requisitos do cliente. (definição do Council of Logistics Management).

Logística (3) - Entre os gregos, arte de calcular ou aritmética aplicada. Parte
da arte militar relativa ao transporte e suprimento das tropas em operações. Lógica simbólica, cujos princípios são os da lógica formal, e que emprega métodos e símbolos algébricos. (definições do Dicionário Contemporâneo da Língua Portuguesa Caldas Aulete).

Logística (4) - do francês Logistique, Parte da arte da guerra que trata do Planejamento e da realização de projeto e desenvolvimento, obtenção, armazenamento, transporte, distribuição, reparação, manutenção e evacuação de material ( para fins operativos e administrativos ); Recrutamento, incorporação, instrução e adestramento, designação, transporte, bem estar, evacuação, hospitalização e desligamento de pessoal; Aquisição ou construção, reparação, manutenção e operação de instalações e acessórios destinados a ajudar o desempenho de qualquer função militar; Contrato ou prestação de serviços.
(in, Ferreira, Aurélio Buarque de Hollanda, Novo Dicionário da Língua Portuguesa, 2ª edição, Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1986, p. 1045).

Logística (5) - O transporte; armazenamento e abastecimento de tropas; organização de qualquer projeto; operação (definições do American English Dictionary Collins Gem Webster's).

Logística Empresarial - Trata-se de todas as atividades de movimentação e armazenagem, que facilitam o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição da matéria-prima até o ponto de consumo final, assim como dos fluxos de informação que colocam os produtos em movimento, com o propósito de providenciar níveis de serviço adequados aos clientes a um custo razoável. (definição de Ronald H. Ballou no seu livro "Logística Empresarial").

Logística Reversa ou Inversa - No mercado é considerada como o caminho que a embalagem toma após a entrega dos materiais, no sentido da reciclagem das mesmas. Nunca voltando para a origem. Muitos profissionais também utilizam esta expressão para considerar o caminho inverso feito para a entrega, voltando para a origem, só que agora somente com as embalagens. Neste caso, tratam-se de embalagens reutilizáveis ou retornáveis, que são mais caras e específicas / próprias para acondicionar determinados materiais. Ocorre muito no setor automotivo para o transporte, por exemplo de pára-choques, painéis, etc.

Logística Reversa - O processo de movimentação de produtos de seu típico destino final para um outro local para fins de elevar o valor ora indisponível, ou para a adequada disposição dos produtos. (definição do RLEC - Reverse Logistics Executive Council).

Lote econômico ou lote de mínimo custo - Considerando que para avaliar o gasto total de compra de determinado produto ou grupo de produtos é necessário verificar o custo de aquisição, custo de transporte, e custo de manutenção de estoque, e que quanto maior a quantidade adquirida menor o preço do produto e do transporte e maior o custo de manutenção do estoque, consiste em verificar através de arranjos de simulação, qual é o lote de compra que tem o menor custo total.

Make or Buy (Fazer ou Comprar) - Processo de decisão da empresa em produzir um determinado item ou adquiri-lo de um fornecedor externo.

Make to order - fabricação conforme pedido.

Make to stock - fabricação contra previsão de demanda.

Manicaca - Nome utilizado no transporte aéreo para pilotos não hábeis na condução de aeronaves.

Manifest ou Manifesto - Documento com a relação de todos os conhecimentos de embarque, mencionando os principais detalhes das cargas embarcadas.

Manutenção Corretiva - Termo utilizado em Produção, que siginifica o conjunto de medidas operacionais técnicas de vistoria, visando reparar efetivos problemas dos componentes das máquinas e equipamentos, que comprometam a performance e desempenho dos mesmos, para que possam executar sua função normal.

Manutenção Preditiva - Termo utilizado em Produção, que siginifica o conjunto de medidas operacionais técnicas de vistoria, que indica as condições reais de funcionamento das máquinas com base em dados que informam o seu desgaste ou processo de degradação. Trata-se da manutenção que prediz o tempo de vida útil dos componentes das máquinas e equipamentos e as condições para que esse tempo de vida seja melhor aproveitado.

Manutenção Preventiva - Termo utilizado em Produção, que significa o conjunto de medidas operacionais técnicas de vistoria, visando evitar possíveis problemas dos componentes das máquinas e equipamentos, que comprometam a performance e desempenho dos mesmos, para que possam executar sua função normal.

Margem de Contribuição - É igual ao valor das Vendas menos o valor dos Custos Variáveis e das Despesas Variáveis.

Marketing de Relacionamento - É um conjunto de estratégias que visam o entendimento e a gestão do relacionamento entre uma empresa e seus clientes, atuais e potenciais, com o objetivo de aumentar a percepção de valor da marca e a rentabilidade da empresa ao longo do tempo.

Marketplaces - Possibilitam que múltiplas empresas se comuniquem simultaneamente.

Market Share - Parcela do mercado abocanhada ou participação no mercado.

MBA – Máster Business Administration.

Maxambomba - Trole usado nos portos fluviais para o serviço de carga / descarga dos vapores; carruagem de estrada de ferro, com mais de um pavimento.

MDM – Master Data Management ou no Brasil conhecido como PDM - Padrão Descritivo de Materiais.

Medidas de desempenho - São instrumentos utilizados para avaliar a performance de qualquer atividade logística. Podem ser relatórios, auditorias, etc. Não se pode melhorar aquilo que não mensuramos.

Memory Card - Cartão destinado a armazenar informações como se fosse a memória do equipamento.

Merge in Transit - Coordenação dos fluxos de componentes, gerenciando o respectivo lead time de produção e transporte, para que estes sejam consolidados em instalações próximas aos mercados consumidores, no momento de sua necessidade, sem implicar em estoques intermediários, exigindo, portanto uma coordenação muito rigorosa. Consolidação em trânsito.

MES - Manufacturing Execution Systems ou Sistemas Integrados de Controle da Produção.

Milk Run - consiste na busca do(s) produto(s) diretamente junto ao(s) fornecedor(es), de forma programada, para atender sua necessidade de abastecimento.

ML - Milha Terrestre.

Modais - são os tipos/meios de transporte existentes. São eles ferroviário (feito por ferrovias), rodoviário (feito por rodovias), hidroviário (feito pela água), dutoviário (feito pelos dutos) e aeroviário (feito de forma aérea).

Movimentação - É a parte da logística responsável pelo deslocamento interno de produtos em geral (acabados, matérias-primas, insumos, componentes, etc.). São utilizados vários tipos de equipamentos nesta operação, como empilhadeiras, tratores, veículos auto-guiados, carrinhos em geral, guindastes, etc.

MPS - Planejamento-Mestre da Produção.

MPT ou TPM - Manutenção Produtiva Total.

MRO - Manutenção, Reparo e Operação.

MRP - Material Requirements Planning ou Planejamento das Necessidades de Materiais.

MRP II - Manufacturing Resources Planning ou Planejamento dos Recursos da Manufatura.

MRP III - é o MRP II em conjunto com o Kanban.

MTM - Method Time Measurement ou Redutor do Tempo de Execução do Trabalho.

Multimodalidade - é a operação de realizar o deslocamento de mercadorias entre a origem e o destino final, utilizando diversos modais de transporte, sob a responsabilidade legal e contratual de um único operador.

M/V - Motor Vessel. Trata-se de um navio movido a motor de combustão interna (combustível diesel).

Net Weight - Peso líquido da mercadoria / carga.

Nível de Serviço Logístico - Refere-se especificamente à cadeia de atividades que atendem as vendas, geralmente se iniciando na recepção do pedido e terminando na entrega do produto ao cliente e, em alguns casos, continuando com serviços ou manutenção do equipamento ou outros tipos de apoio técnico. (definição de Warren Blanding).

NM - Milha Marítima.

NVOCC (Non Vessel Operating Common Carrier) - Operador de Transporte Marítimo Sem Embarcação.

Obsolecência de Inventário (como indicador de eficácia) - é a quantidade de itens obsoletos, dividida pela quantidade total de itens, vezes 100%.

OCR - Reconhecimento Óptico de Caracteres.

Odômetro - Instrumento usado para indicar o total de quilômetros percorridos.

Ombudsman – Palavra de origem sueca que significa “o homem que representa os interesses” ouvidor, profissional que tem como missão intermediar a comunicação entre o público e a empresa.

On carriage – No Conhecimento de embarque significa um transporte adicional ao que está sendo contratado.

Open Top Container - Container sem teto, coberto com lona. É utilizado para cargas que tenham sua altura excedendo o tamanho de um container tradicional ou então que só possam ser carregados pelo alto.

Operador Logístico - Empresa especializada em movimentar, armazenar, transportar, processar pedidos e controlar estoques, entre outras coisas. Fornece seus serviços com profissionais treinados. O serviço pode ser no próprio OL ou nas dependências do cliente. Tudo dependerá do acordo firmado.

Organograma - Gráfico da disposição estrutural e hierárquica de uma organização / empresa.

OTM - Operador de Transporte Multimodal.

Outbound - Fluxos da fábrica para o concessionário.

Outsourcing - Provedores de serviços ou terceirização. Tendência de comprar fora (de terceiros) tudo o que não fizer parte do negócio principal de uma empresa.

Owner – Armador.

Pantógrafo - Dispositivo de locomotiva elétrica, que fica em contato com a rede aérea e transmite a corrente aos motores da máquina.

Parcerização - Processo de conhecimento mútuo e aceitação, pelo qual duas empresas devem passar para estarem realmente integradas, visando mesmos objetivos.

Patola - Braços que estabilizam o caminhão no chão, quando vai ser utilizado o sistema de elevação do guindaste acoplado à carroceria, para que agüente o peso, sem pender para nenhum dos lados (virar o caminhão). Também é utilizado em caminhões que possuem escada magirus ou algum tipo de acessório pesado de elevação.

Payload - Capacidade útil de carga num determinado veículo de transporte de qualquer um dos modais.

PCM - Planejamento e Controle de Materiais.

PCP - Planejamento e Controle da Produção.

PDCA - Plan, Do, Check e Action, ou Planejar, Executar, Verificar e Agir, ferramenta que implica na melhoria de todos os processos de fabricação ou de negócios.

PDM ou Product Data Management - É o gerenciamento de todas as informações e processos relativos ao ciclo de vida de um produto, sendo o período compreendido desde a concepção de um produto (projeto e produção) até sua obsolescência.

PDM - Padrão Descritivo de Materiais.

Pedido Mínimo - muitas empresas estabelecem um lote mínimo para aceitar uma ordem de compra, visando economias de escala para o atendimento. Desta maneira fazem baixar os custos do processamento de pedidos, já que para atender a um mesmo volume de negócios seria necessário um número maior de pedidos.

Pé-direito - Altura de um pavimento de imóvel (galpão, armazém, edifício, casa).

Pélago - Profundidade do mar; mar alto.

PEPS - é a nomenclatura para o método de armazenagem, em que o produto que é o Primeiro a Entrar no estoque é o Primeiro a Sair ou First-In, First-Out (FIFO).

PERT - Project Evaluation and Review Technique ou Técnica de Avaliação e Revisão de Projetos.

Pick and Pack - separar os materiais e etiquetar, embalar, etc.

Planejamento para contingências - É planejar para alguma circunstância extraordinária que paralise a operação normal do sistema logístico. Estas contingências podem ser acidentes, greves, produtos defeituosos, paradas no suprimento, etc. Para toda a ocorrência prevista deverá ter um plano de ação emergencial previsto para ser colocado em prática.

Poka-Yoke - Palavra japonesa que significa métodos simples, que servem como a prova de falhas no processo.

Ponto de Ressuprimento - Quantidade determinada para que ocorra o acionamento da solicitação do Pedido de Compra. Também determinado "Estoque Mínimo".

Popa - parte posterior do navio.

Postponement - retardamento da finalização do produto até receber de fato o pedido customizado.

Power of Attorney - Procuração ou outro instrumento legal, que autoriza uma pessoa ou empresa a atuar como agente ou procurador da mesma.

PPCP - Planejamento, Programação e Controle da Produção.

Prancha de carregamento - Faz parte das normas de operação dos portos, e significa a tonelagem mínima estabelecida que será operada num período de seis horas.

Prático - Profissional especializado que possuindo grande experiência e conhecimentos técnicos de navegação e de condução e manobra de navios, bem como das particularidades locais, correntes e variações de marés, ventos reinantes e limitações dos pontos de acostagem e os perigos submersos ou não, assessora o comandante na condução segura do navio em áreas de navegação restrita ou sensíveis para o meio ambiente.

Proa - parte anterior do navio.

Produto Logístico - O que uma empresa oferece ao cliente com seu produto é satisfação. Se o produto for algum tipo de serviço, ele será composto de intangíveis como conveniência, distinção e qualidade. Entretanto, se o produto for um bem físico, ele também tem atributos físicos, tais como peso, volume e forma, os quais tem influência no custo logístico. (definição de Ronald H. Ballou).

Proforma (1) - Documento emitido pelo agente, onde menciona estimativas de custos diversos que o armador terá com a escala de seu navio em determinado porto, durante sua estadia. É um orçamento que serve para estudos de viabilidade e consequente decisão.

Proforma (2) - Qualquer outro orçamento.

Project team - Força tarefa.

Proposta - É o documento pelo qual o fornecedor torna oficial a sua oferta comercial e técnica de serviços e/ou produtos ao requisitante.

Provedor Logístico - Fornece serviços baseados nas áreas da logística.

Pulmão - Utilizado geralmente em fábricas, serve para proteger as atividades de produção, baseado em tempos e quantidades suficientes para não interromper o fluxo contínuo, considerando variáveis de estatísticas e de demandas, ou mesmo de gargalos operacionais.

Push Back - Empurrar para trás o avião no pátio do aeroporto, através de veículos industriais, do tipo trator.

QAV - Querosene de Aviação.

QFD ou Quality Funcion Deployment - Literalmente, Desdobramento da Função Qualidade. Metodologia com base nas pessoas para determinar rigorosamente as necessidades e desejos dos clientes.

QR - Resposta Rápida.

QS 9000 - Quality System Requirements. Norma criada pelas três maiores empresas automobilísticas americanas: Ford, General Motors e Chrysler. Seu objetivo é a redução de sistemas paralelos de desenvolvimento de fornecedores pelas montadoras, com vistas a uma conseqüente redução substancial de custos. Exige-se a melhoria contínua.

Quike Step - Em português significa passo acelerado.

Rampas de escape - Utilizadas principalmente no transporte rodoviário, são dispositivos especiais, posicionados em determinados pontos das rodovias, projetados para permitir uma saída de emergência para veículos que apresentem falhas ou perdas de freios em declives íngremes, retirando-os do fluxo de tráfego e dissipando as suas energias pela aplicação de resistência ao rolamento, desaceleração gravitacional ou ambas.

Rebocador - Pequeno vapor utilizado para rebocar navios ou manobrá-los com segurança em áreas dos portos.

Reboque ou bi-trem - É o conjunto monolítico formado pela carroceria com o conjunto de dois eixos e pelo menos quatro rodas. É engatado na carroceria do caminhão para o transporte, formando um conjunto de duas carrocerias puxadas por um só caminhão. É muito utilizado no transporte de cana de açúcar.

Rechego - expressão utilizada em portos, que caracteriza a movimentação de cargas à granel entre pátios, feita por tratores e/ou outros equipamentos de movimentação.

REDEX - Recinto Especial para Despacho aduaneiro de Exportação.

Reefer - Navio ou container frigorífico. Para navio é o tipo com os porões ou cobertas devidamente isolados e equipados para o transporte de carga frigorífica ou perecível, como carne, frutas, etc.

Reengenharia - Método usado para reprojetar e reformar sistematicamente toda uma empresa, funções e processo.

RFDC - Radiofrequency Data Collection ou Coleta de Dados por Radiofrequência.

RFID - Radiofrequency Identification Data ou Identificação via radiofreqüência.

RNTRC - Registro Nacional de Transportadores de Carga.

Road railer - carreta bimodal, que ao ser desengatada do cavalo mecânico, é acoplada sobre um bogie ferroviário e viaja sobre os trilhos.

RO-RO ou Roll On - Roll Off - Tipo de navio com uma rampa na popa ou na proa, por onde veículos (com carga ou vazios) são transportados. O acesso é diretamente do navio para o cais.

Rota ou Plano de Viagem - É o percurso escolhido para o transporte, por veículos, através de vias terrestres, rios, corredores marítimos e/ou corredores aéreos, considerando a menor distância, menor tempo, menor custo ou uma combinação destes. Tudo isto, podendo estar conjugado com múltiplas origens e destinos.

Rotatividade - É a indicação do número de vezes que um estoque se renovou. (Ra = Ca/Em) onde Ca é o consumo total anual e Em é a média aritmética dos 12 estoques mensais.

Rough Cut - corte bruto.

SAC ou Customer Service - Serviço de Atendimento ao Consumidor ou Cliente.

Said To Contain - Expressão de comércio exterior que é colocada em Conhecimento de Embarque, significando que o transportador desconhece o conteúdo da embalagem dos volumes recebidos a bordo.

Saldo disponível - É a quantidade física em estoque, já abatendo as quantidades em estoque que estão reservadas.

Scanner - Aparelho ou sistema eletrônico que converte através de leitura ótica, informações codificadas em numeração alfanumérica ou simbolização em barras.

SCE - Supply Chain Execution ou Execução da Cadeia de Abastecimento.

SCM - Supply Chain Management ou Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento.

SCOR - Supply Chain Operation Model ou Modelo de Referência das Operações na Cadeia de Abastecimento. Foi crido pelo Supply Chain Council (USA) visando padronizar a descrição dos processos na cadeia de abastecimento.

SCP - Supply Chain Planning ou Planejamento da Cadeia de Abastecimento.

Sealing - O ato ou processo de se fixar um lacre numa embalagem, mantendo a carga isolada até o seu destino. O lacre pode ser numa caixa, container, etc.

Semi-reboque - é o conjunto monolítico formado pela carroceria com um eixo e rodas. É engatado no cavalo mecânico ou trator para o transporte, ou ainda passa a ser utilizado como reboque, quando é engatado em um dolly. É muito utilizado no transporte de cana de açúcar.

Set-up - tempo compreendido entre a paralisação de produção de uma máquina, a troca do seu ferramental e a volta de sua produção.

Ship Broker - Agente Marítimo.

Shipping ou Expedição - Departamento de uma empresa que de posse da Nota Fiscal ou uma pré-Nota Fiscal identifica, separa, embala, pesa (se necessário) e carrega os materiais nos veículos de transporte.

Shipping Area - Área de Expedição.

Sidelifter - É uma carreta com guindaste próprio para auto-embarque ou desembarque de conteineres.

Sidetrack ou caminho alternativo - É quando se utiliza um percurso diferente do habitual ou previsto, por variados motivos (trânsito ruim, segurança, etc.).

Sider - tipo de carroceria de caminhão, que tem lonas retráteis em suas laterais.

SIL - Sistema de Informações Logísticas, providencia a informação especificamente necessária para subsídio da administração logística em todos os seus níveis hierárquicos. Para a alta administração serve para planejamentos, políticas e decisões estratégicas; Para a média gerência serve para planejamentos e decisões táticos; Para a supervisão serve para planejamentos, decisões e controles operacionais; Para o operacional serve para processamentos de transações e resposta a consultas.

Silo - Depósito impermeável para armazenamento de granéis com aparelhamento para carga por cima e descarga por baixo.

SKU - Stock Keeping Unit ou Unidade de Manutenção de Estoque. Designa os diferentes itens de um estoque.

SLA - Service Level Agreement ou Acordo sobre o Nível de Serviço.

SLM - Service Level Management ou Gerenciamento do Nível de Serviço.

SLM - Strategic Logistics Management ou Gestão Logística Estratégica.

SLOB - Slow Moving and Obsolete Items ou Itens Obsoletos e de Movimentação Baixa.

Smart tag ou e-tag - Etiqueta inteligente que possui um microchip capaz de armazenar várias informações, como data de validade, lote de fabricação, descrição do produto, etc. Os dados são transmitidos por meio de radiofrequência a um equipamento de leitura.

SMS - Short Mensaging System.

Sobretaxa ou Surcharge - Taxa adicional cobrada além do frete normal.

Stakeholders - Palavra, que significa depositários. Pessoa ou grupo com interesse na performance de organização e no meio ambiente na qual opera.

Stock options - Programa de Ações - um incentivo que permite aos funcionários comprar ações da empresa onde trabalham por um preço abaixo do mercado.

Stowage 1 - Expressão utilizada no transporte marítimo, que significa a estiva, ou seja, o ato, maneira ou processo de se colocar e arrumar a carga a bordo.

Stowage 2 -O custo deste serviço, que é arcado pelo armador ou afretador.

STV - Veículo de Transferência Ordenado.

Supply Chain Management - Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento.

Tacógrafo - Instrumento destinado a registrar movimentos ou velocidades; tacômetro registrador.

Tacômetro - Aparelho que serve para medir o número de rotações por minuto do motor e, portanto, a velocidade de máquinas ou veículos; o mesmo que taquímetro.

Tank Container - Tipo de contêiner de forma cilíndrica, fixado dentro de uma armação retangular, nas medidas de 20 e 40 pés. É utilizado para o transporte de cargas líquidas.

Taquímetro - O mesmo que tacômetro.

Tara - Peso de uma unidade de transporte intermodal ou veículo sem carga. Ao se pesar o total subtrai-se a tara, chegando-se assim ao peso da carga.

Taxa de Valor Liberado ou Released-Value Rates - Taxa baseada sobre o valor do transporte.

Team Building - dinâmica de grupo em área externa, onde os participantes serão expostos a várias tarefas físicas desafiadoras, que são exemplos comparativos dos problemas do dia-a-dia da empresa. Tem como finalidade tornar uma equipe integrada.

Têmpera - Palavra utilizada no setor de Produção, que significa o processo de tratamento térmico nos aços, para que obtenha maior dureza e resistência
mecânica. Consiste no aquecimento do mesmo até ficar avermelhado e em
seguida é resfriado bruscamente colocando-o na água ou no óleo. Esta
operação faz com que haja uma aglutinação das moléculas do aço, tornando-o mais rígido e resistente. Geralmente é feito em setores das
peças/ferramentas que sofrerão forte impacto durante sua vida útil, ou ação constante em outras peças ou mesmo de outras peças.

Tempo de Compra - É o período compreendido entre a data de recebimento, pelo Departamento de Compras, do Pedido de Compra (via papel ou sistema) até a data do fechamento do pedido.

Tempo de Fornecimento - É o período compreendido entre o fechamento do pedido de compras junto ao fornecedor, até a data de entrega dos materiais no local combinado.

Tempo do Pedido de Compra - É o período compreendido entre a requisição (via papel ou sistema) do usuário, até a aprovação final dos seus superiores, formalizando assim o documento (via papel ou via sistema), que seguirá para o Departamento de Compras.

Tempo de Recebimento - É o tempo compreendido entre a chegada do material, até a liberação do mesmo para estoque, após ter sido feita toda a conferência de quantidades, documentos, material (quebras, testes, se é o mesmo que foi solicitado, etc.).

Tempo de Ressuprimento - É a somatória de todos os Tempos, ou seja, o Tempo do Pedido de Compra mais o Tempo de Compra, mais o Tempo de Fornecimento, mais o Tempo de Transporte, mais o Tempo de Recebimento. Compreende o fechamento do círculo, entre a requisição por parte do usuário final, até o material estar disponível para utilização.

Tempo de Transporte - É o período compreendido entre a data de entrega do material no local combinado, até a chegada do mesmo no local de destino.

Terminal - Ponto inicial ou final para embarque e/ou desembarque de cargas e passageiros.

TEU (Twenty Foot Equivalent Unit) - Tamanho padrão de contêiner intermodal de 20 pés.

THC (Terminal Handling Charge) - O mesmo que Capatazia.

Time to Market ou Tempo até o Mercado - É o tempo necessário para projetar, aprovar, construir e entregar um produto.

TKU - Toneladas transportadas por quilômetro útil.

TMS - Transportation Management Systems ou Sistemas de Gerenciamento de Transporte.

Toco - Caminhão que tem o eixo simples na carroceria, ou seja, não é duplo.

To Order - Documento ou título emitido à ordem.

Touch Screen - Tela sensível ao toque.

TPA - Trabalhadores Portuários Avulsos.

TQC ou Total Quality Control - Literalmente, Controle da Qualidade Total. Sistema criado em todas as fases de uma empresa de manufatura, da engenharia de projeto à distribuição, que busca assegurar “defeito zero” na produção.

TQM (Total Quality Management ou Gestão da Qualidade Total) - Foi criado em 1985 pela Naval Air Systems Comand para descrever o seu enfoque de gerenciamento ao estilo japonês para o aperfeiçoamento da qualidade.

Trading Company - Termo utilizado para empresas, que operam no comércio internacional, importando e exportando mercadorias e/ou serviços próprios ou de terceiros.

Trackstar - Veículo utilizado no setor ferroviário para verificação e manutenção dos trilhos, dormentes e geometria.

Trade-off ou Compensação - Na sua forma básica, o resultado incorre em um aumento de custos em uma determinada área com o intuito de obter uma grande vantagem em relação as outras (em termos de aumento de rendimento e lucro).

Transbordo ou Transhipment - Transferir mercadorias/produtos de um para outro meio de transporte ou veículo, no decorrer do percurso da operação de entrega.

Transit Time - Termo utilizado no transporte marítimo, que significa o tempo que o navio gasta para completar uma viagem ou trecho/percurso.

Transporte - É a parte da logística responsável pelo deslocamento de cargas
em geral e pessoas, através dos vários modais existentes.

Transporte Intermodal - é a integração dos serviços de mais de um modo de transporte, com emissão de documentos independentes, onde cada transportador assume responsabilidade por seu transporte. São utilizados para que determinada carga percorra o caminho entre o remetente e seu destinatário, entre os diversos modais existentes, com a responsabilidade do embarcador.

Transporte Multimodal - é a integração dos serviços de mais de um modo de transporte, utilizados para que determinada carga percorra o caminho entre o remetente e seu destinatário, entre os diversos modais existentes, sendo emitido apenas um único conhecimento de transporte pelo único responsável pelo transporte, que é o OTM - Operador de Transporte Multimodal.

Trapiche - Armazém de mercadorias junto ao cais.

Treminhões - é o conjunto formado por um caminhão normal ou cavalo mecânico mais semi-reboque, engatado em 2 reboques, formando assim um conjunto de três carrocerias puxadas por um só caminhão. É muito utilizado no transporte de cana de açúcar.

Trick - é uma asa-delta motorizada que vem equipada com rodas e/ou flutuadores e assentos de fibra de vidro.

Truck - Caminhão que tem o eixo duplo na carroceria, ou seja, são 2 eixos juntos. O objetivo é aguentar mais peso e propiciar melhor desempenho ao veículo.

Turnover - Palavra em inglês, que na tradução quer dizer: rotatividade; movimentação; giro; circulação; medida da atividade empresarial relativa ao realizável a curto prazo; vendas.

UEPS - é a nomenclatura para o método de armazenagem, em que o produto que é o Último a Entrar no estoque é o Primeiro a Sair.

Umland - Entende-se pelo ambiente físico portuário, ou seja, o porto em si, suas instalações, tarifas e a qualidade dos serviços que presta.

Uniqueness - expressão utilizada sobre a organização / empresa que é muito difícil de ser copiada.

Unitização - é agregar diversos pacotes ou embalagens menores numa carga unitária maior.

UPC - Universal Product Code ou Código Universal de Produto.

VAN - Value Added Network.

VDM – Sigla utilizada no transporte rodoviário, que significa Volume Diário Médio de Tráfego. É obtido pelo número do tráfego anual dividido por 365 dias.

Vento de calda - Expressão utilizada no transporte aéreo, que significa quando o vento está no sentido de direção da rota da aeronave.

Vento de proa - Expressão utilizada no transporte aéreo, que significa quando o vento está no sentido oposto de direção da rota da aeronave.

Vento de través - Expressão utilizada no transporte aéreo, que significa quando o vento está no sentido de direção para a lateral da aeronave, tanto em vôo de cruzeiro como para pouso/decolagem.

VFR - Sigla usada na aviação para designar as regras de vôo visual.

Vídeo Superstitial - São filmes publicitários (comerciais) feitos para serem
exibidos pela Internet. Possuem maior tecnologia e recursos de maior
interação com o usuário.

VLC - Veículo Leve de Carga.

VMC - Veículo Médio de Carga.

VMI - Vendor Managed Inventory ou Estoque Gerenciado pelo Fornecedor, que é quando o fornecedor em parceria com o cliente, repõe de forma contínua o estoque do cliente, baseado em informações eletrônicas recebidas.

Vorland - Significa o maior ou menor afastamento de um porto em relação às principais rotas de navegação ou sua área de abrangência marítima e, igualmente, influência a escolha do armador.

VU - Sigla utilizada no transporte aéreo, que significa a velocidade que a aeronave atinge e não pode mais desistir de decolar. A partir desta velocidade, que varia de acordo com cada tipo de aeronave, a desistência de alçar vôo, poderá significar acidentes ou maiores riscos, pois os comandos (freios, reversos, flape) podem não serem suficientes para parar com segurança.

VUC - Veículo Urbano de Carga.

XML - Extensible Markup Language, protocolo de comunicação.

Wharf age - Capatazia e taxas cobradas pelos portos e aeroportos relativas a utilização da infra-estrutura dos mesmos.

WCS - Warehouse Control Systems ou Sistemas de Controle de Armazém.

Wharfage ou Taxa de atracação - É a taxa cobrada pela administração de um porto para utilização do mesmo, nas operações que envolvem atracação, carga, descarga e estocagem nas docas e armazéns ligados ao porto.

Wireless - Sistema de acesso sem fio.

WMS - Warehouse Management Systems ou Sistemas de Gerenciamento de Armazém.

Workflow - Processo no qual a informação flui por toda organização, de maneira rápida e organizada, seguindo a sequência pré-estabelecida de tramitação.

WWW - World Wide Web.

Zona de Livre Comércio ou Zona Franca - é uma zona (local ou região de um estado ou país) onde os produtos ou materiais são considerados isentos de taxas e tarifas de importação, com anuência das autoridades fiscais governamentais.

fonte: guialogistica.com.br
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